11.01.2012

GOVERNO CONFIRMA QUE FMI JÁ ESTÁ EM PORTUGAL A PREPARAR REFORMA DO ESTADO


POLÍTICA
2012-11-01 12:39h

GOVERNO CONFIRMA QUE FMI JÁ ESTÁ

 EM PORTUGAL A PREPARAR REFORMA

 DO ESTADO

O Governo português começou há uma semana um conjunto de reuniões com alguns técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) para preparar a reforma do Estado, confirmou à Lusa um membro do Governo.

«Estão a ser realizadas reuniões com os ministérios para análise das principais áreas de despesa e para perceção do que pode ser feito em matéria de reformas», explicou à Lusa a fonte governamental, que precisou que se trata de «uma missão técnica preparatória para a sexta revisão do programa de ajustamento, sobretudo para recolha de informação e realização de um primeiro diagnóstico sobre a composição da despesa pública», que se iniciou há uma semana.

Na quarta-feira, o antigo presidente do PSD Luís Marques Mendes anunciou no programa Política Mesmo, na TVI24, que as reuniões aconteceram nos ministérios da Administração Interna e na Defesa.

Presença de técnicos do Fundo Monetário Internacional tinha sido avançada por Marques Mendes, na TVI24
«Quem vai assessorar o Governo na elaboração do estudo para a reforma do Estado vão ser técnicos do FMI» e assegurou quinta-feira Marques Mendes, adiantando que os técnicos «já chegaram esta semana a Portugal, já cá estão, já reuniram com ministérios da Administração Interna e da Defesa e vão ser a assessoria técnica especializada no estudo e na definição do esqueleto e das medidas desta reforma.

De acordo com o antigo líder social-democrata e atual conselheiro de Estado, as alterações podem passar por mais concessões a privados, nomeadamente nos centros de saúde e nos transportes públicos, pelo aprofundamento da mobilidade especial na função pública e por um aumento dos copagamentos dos cidadãos na Saúde e na Educação.

No programa, Marques Mendes revelou também os timings destas alterações, afirmando que a ideia é aprovar o estudo em 2013 para depois ser implementado no ano seguinte. Assim, em novembro o Executivo apresentaria à troika de credores internacionais os princípios essenciais das reformas no Estado e depois em fevereiro elencaria o conjunto de medidas concretas a tomar para concretizá-los.

O primeiro-ministro afirmou no sábado que até 2014 vai realizar-se uma reforma do Estado que constituirá «uma refundação do memorando de entendimento» e defendeu que o PS deve estar comprometido com esse processo.

No encerramento das jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP, na Assembleia da República, Pedro Passos Coelho afirmou que essa reforma do Estado constituirá «não uma renegociação», mas sim «uma refundação do memorando de entendimento» e «deve comprometer todos aqueles que assinaram ou negociaram o memorando de entendimento», como é o caso do PS.

Passos Coelho adiantou na altura: «Isso deve ser assim porque o novo patamar» que se pretende atingir, «quer na despesa pública, quer na forma como o Estado se apresenta perante os cidadãos não deve estar circunscrito à conjuntura de qualquer Governo, embora esteja evidentemente ligado ao momento crítico que todo o país nesta altura vive, e com este Governo e com esta maioria».

NB: Como foi possível conduzirem o meu País a este ponto? Os responsáveis passeiam-se por ai à vontade e nada lhe acontece. Que sentido de responsabilidade sente esta gente nos ombros pelo que fizeram? Nenhuma? Os inocentes é que devem pagar as favas? Que Injustiça.
Vem estes senhores do FMI lá do casco da rolha para aqui ditar como se deve governar? Que vergonha!!!
Não elegemos nós uma espécie de políticos que diziam ter soluções para tudo? Por onde andam eles? Não existe JUSTIÇA com tomates que os agarre e os coloque na prisão, de forma a julga-los pelo que nos fizeram? Tudo continua como se nada tivesse acontecido? Se assim é, que paguem eles a crise. O diabo que os carregue para o meio do oceano para chegar à terra a nadar.
Joaquim Carlos

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