3.28.2013

Seguro de responsabilidade civil para dadores de sangue


SAÚDE

Seguro de responsabilidade civil para dadores de sangue

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou hoje a criação de um seguro de responsabilidade civil, para dadores

Publicado em 28 Março 2013, 11:40

Seguro de responsabilidade civil para dadores de sangue
Paulo Macedo esteve hoje no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, para dar sangue e assim assinalar o Dia Nacional do Dador de Sangue, tendo aproveitado para anunciar medidas do Ministério que tutela.
"Hoje publicámos o diploma relativo ao cartão do dador, no sentido de reconhecer o número de dádivas que os dadores fazem, e hoje também despachámos, no sentido de assegurar que há um seguro de responsabilidade civil para os dadores", revelou o ministro.
Relativamente a esta última medida, o governante explicou que passará a haver um seguro que "cobre responsabilidade civil, por exemplo, no âmbito de danos que possam existir durante a colheita".
Acrescentou que a tutela está a ver que outro tipo de responsabilidades podem ser cobertas, no sentido de garantir "uma segurança adicional" a quem vai dar sangue.
De acordo com a portaria hoje publicada, o dador, após uma primeira dádiva, terá direito a um cartão, no qual "constará informação relativa à identificação completa do dador de sangue, grupo sanguíneo, número de dádivas realizadas, respectivas datas e locais".
O cartão é o bastante para fazer prova da condição de dador, "nomeadamente para efeitos de isenção das taxas moderadoras, no acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde", como se lê na portaria.
"Para efeitos de reconhecimento público do dador de sangue, são criados a medalha e o diploma de dador de sangue para galardoar a dedicação inerente à dádiva de sangue", diz o diploma.
Confrontado com o facto de cerca de 285 mil dadores terem deixado de dar sangue, por questões sociais, segundo o Instituto Português do Sangue, Paulo Macedo lembrou que "há milhares de dadores novos", mesmo que várias pessoas deixem de dar sangue.
O ministro defendeu, por outro lado, que tem sido feito um esforço no sentido de "reconhecer os dadores" e de os chamar "de novo à dádiva".

3.26.2013

Dadores de sangue na Madeira têm direito a dois dias de dispensa do trabalho


Dadores de sangue na Madeira têm direito a dois dias de dispensa do trabalho

Publicado às 15.59

 
 173 20 0
Os dadores de sangue na Madeira têm direito a dois dias de dispensa ao trabalho, desde o ano 2000, segundo um decreto legislativo regional que considera esta medida, única no país, uma forma de "compensação e incentivo à dádiva".
 
foto GERARDO SANTOS / GLOBAL IMAGENS / ARQUIVO
Dadores de sangue na Madeira têm direito a dois dias de dispensa do trabalho
 
"Aos dadores de sangue é concedida autorização para se ausentarem das suas atividades profissionais a fim de dar sangue, por um período consecutivo de dois dias sem perda de quaisquer direitos ou regalias, salvo quando motivos urgentes e inadiáveis de serviço desaconselhem o seu afastamento do local de trabalho", refere o diploma.
"Mantemos esse decreto legislativo regional que institui a possibilidade de o dador de sangue na Madeira ter dois dias de descanso por considerarmos que é o tempo que é necessário para a pessoa ficar restabelecida após a dádiva", afirmou Francisco Jardim Ramos, satisfeito pelas colheitas cobrirem as necessidades do arquipélago.
O governante, que tutela a saúde, acrescentou: "Não há aqui, de forma alguma, qualquer interesse da parte do dador, os nossos dadores são pessoas que são movidas, sobretudo, por um grande princípio altruísta".
"Não acredito que seja para terem mais benesses que vão dar sangue, vão para o ato mesmo intrínseco de doar", sustentou, reiterando ser "útil manter o que está institucionalizado", mesmo que os dadores "não gozem desse direito" e ainda que as colheitas na região correspondam às necessidades.
O decreto de 2000 altera um outro diploma regional, de 22 de maio de 1990, que institui as regalias a conceder aos dadores benévolos de sangue e deveu-se ao facto de a sua aplicação pelas entidades empregadoras não ser uniforme, provocando, "por vezes, distorções e situações de desigualdade".
A legislação nacional que aprova o estatuto do dador de sangue, publicada em agosto em Diário de República, confere ao dador autorização para se ausentar da sua atividade profissional "pelo tempo necessário à dádiva de sangue", mas o médico pode determinar, em cada dádiva, o alargamento do período até à retoma da atividade normal "quando a situação clínica assim o exija".

3.12.2013

Conceito Social dos Hipócritas


Conceito Social dos Hipócritas

Por Joaquim Carlos (*)
O lado sinistro da hipocrisia é dramático
A hipocrisia é apanágio da simulação denuncia-se pelo vício de carácter que apresenta o indivíduo em afectar a piedade, virtude, nobreza de sentimentos que não possui. O hipócrita concentra na alma a dissimulação, o fingimento, a mentira, enfim todos os elementos que lhe mascaram o carácter. Enganar pela aparência é-lhe a súmula moral: ser e não parecer, o lema da vida.
As condições essenciais da fisionomia moral do hipócrita são a doçura, gentileza, os exageros, a aparência, a timidez, a vaidade e sobretudo o alto senso de enganar, torna-se por isto sempre "um homem vil, tímido e dramático e, no exercício da falsidade, vai-se fazendo sempre mais esperto, mais hábil, porque vive, sempre na falsidade e acaba por não saber distinguir o que na verdade sente e o que finge sentir" (Mantegazza).
Simular, mostra-se-lhe a arma predilecta. Há hipócritas em matéria de sentimentos, de amor, honradez, de política, religião, e intriguistas e jeitosos, captam confiança e simpatia da família, dos amigos, dos asseclas, e passam às vezes a existência inteira a ocultar o carácter caviloso e ladino, propenso ao mal, reduto de egoísmos inconfessáveis e obscuros.



3.11.2013

COMO SOBREVIVER A UM ATAQUE CARDÍACO QUANDO SOZINHO



COMO SOBREVIVER A UM ATAQUE 

CARDÍACO QUANDO SOZINHO

COMO SOBREVIVER A UM ATAQUE CARDÍACO QUANDO SOZINHO


Como muitas pessoas estão sozinhas quando sofrem um ataque cardíaco, sem ajuda, a pessoa cujo coração está batendo indevidamente e que começa a se sentir fraco, tem apenas cerca de 10 segundos antes de perder a consciência.

No entanto, essas vítimas podem ajudar a si mesmos tossindo repetidamente e vigorosamente. Uma respiração profunda deve ser efetuada antes de cada tosse, e a tosse deve ser profunda e vigorosa, prolongada como se produzida no interior do tórax.

A respiração e a tosse devem ser repetidas a cada dois segundos, sem parar, até que a ajuda chegue, ou até que sinta que o coração está batendo normalmente.

Respirações profundas obtém oxigênio para os pulmões e os movimentos de tosse pressionam o coração e mantém o sangue circulante. A pressão de compressão sobre o coração também ajuda a recuperar o ritmo normal. Desta forma, vítimas de ataque cardíaco podem chegar a um hospital. Diga a muitas outras pessoas sobre isso. Isso pode salvar suas vidas!

Um cardiologista diz que se todos que receberem este e-mail enviarem para 10 pessoas, você pode apostar que nós vamos salvar pelo menos uma vida.

Como muitas pessoas estão sozinhas quando sofrem um ataque cardíaco, sem ajuda, a pessoa cujo coração está batendo indevidamente e que começa a se sentir fraco, tem apenas cerca de 10 segundos antes de perder a consciência.

No entanto, essas vítimas podem ajudar a si mesmos tossindo repetidamente e vigorosamente. Uma respiração profunda deve ser efectuada antes de cada tosse, e a tosse deve ser profunda e vigorosa, prolongada como se produzida no interior do tórax.

A respiração e a tosse devem ser repetidas a cada dois segundos, sem parar, até que a ajuda chegue, ou até que sinta que o coração está batendo normalmente.

Respirações profundas obtém oxigénio para os pulmões e os movimentos de tosse pressionam o coração e mantém o sangue circulante. A pressão de compressão sobre o coração também ajuda a recuperar o ritmo normal. Desta forma, vítimas de ataque cardíaco podem chegar a um hospital. Diga a muitas outras pessoas sobre isso. Isso pode salvar suas vidas!

Um cardiologista diz que se todos que receberem este e-mail enviarem para 10 pessoas, você pode apostar que nós vamos salvar pelo menos uma vida.

3.09.2013

pj invade casa de jornalista manso preto e apreende material de trabalho – começou a «caça às bruxas» no jornalismo de investigação


pj invade casa de jornalista manso preto e apreende material de trabalho – começou a «caça às bruxas» no jornalismo de investigação

Correm tempos perigosos para a liberdade de imprensa em Portugal, especialmente para o jornalismo de investigação, o pouco que existe ainda independente, que conseguiu sobreviver às diversas «capelinhas», estejam elas instaladas no poder económico e politico, ou nos meandros policiais – e dizemos policiais, pois desde que a actual procuradora geral da República tomou a peito como uma das medidas primordiais o combate às fugas do segredo de justiça, instalou-se uma espécie de caça às bruxas no aparelho judicial…e Manso pode ser uma das primeiras vítimas.Com efeito,o poder há muito que fez incidir sobre o jornalismo livre a sua ira, tendente a impor silêncios e cumplicidades, não vá a justiça que temos ser posta em causa, especialmente,a sua ineficácia…
Tudo aconteceu ontem, sexta feira, quando a  Polícia Judiciária (PJ) realizou uma busca à residência de José Luís Manso Preto em Viana do Castelo e apreendeu computadores e outro material de trabalho do jornalista freelancer, conhecido pelas suas investigações sobre crime organizado e narcotráfico, especialmente as redes galegas há muito controladas por «capos» colombianos que têm no terreno muitas cumplicidades, ao que se diz, até de algumas autoridades…
O Sindicato dos Jornalistas (SJ) considerou esta diligência “manifestamente ilegal”. Num comunicado emitido na sexta-feira à noite, o SJ reclama ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto a anulação da diligência e a restituição do material apreendido e lembra que o jornalista invocou “expressamente o segredo profissional”. Nota ainda que “a busca não foi presidida por um juiz de instrução nem acompanhada pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas, que deve ser expressamente convocado para o efeito”, como determina o Estatuto do Jornalista.
Apesar das advertências do presidente do SJ, que se “dirigiu ao local apenas para prestar auxílio ao jornalista” e avisou os elementos da PJ de que “iria ser levantado o incidente de protecção do sigilo profissional”, os agentes invocaram “instruções do Ministério Público” e “insistiram em apreender os equipamentos”. Para garantir a “inviolabilidade” do material até à decisão judicial sobre o incidente, “foi exigida a selagem dos equipamentos”.
Razões obscuras na génese desta operação rocambolesca? O motivo é que Manso Preto se movimenta muito bem no meio dos galegos barões da droga ( ver vídeo em anexo),sabe como  entra e por onde entra o pó branco,enfim sabe muito e a PJ quer trabalho feito e então vai buscar os computadores pois lá há de certeza nos arquivos muito nome de fontes e de suspeitos envolvidos no tráfico.
Sublinhe-se que em 2004, Manso Preto foi condenado a uma pena de 11 meses de prisão, suspensa durante três anos, por crime de desobediência ao tribunal pela recusa em revelar as suas fontes profissionais num processo relativo a tráfico de droga, em que era testemunha no julgamento dos célebres irmãos Pinto, os dois camionistas envolvidos nos acontecimentos relacionados com  o corte da Ponte 25 de Abril ( era Dias Loureiro o ministro da Administração Interna…) e que acabaram condenados por tráfico de droga
Manso recorreu da decisão e o Tribunal da Relação deu-lhe razão absolvendo-o do crime e lembrando que “não estava obrigado a prestar testemunho”, porque era “preponderante no caso o seu direito ao sigilo profissional”. Na altura, o jornalista considerou que o seu dever de manter o anonimato das fontes era “uma questão de dignidade, carácter, moral e ética”. Numa entrevista à RTP, garantiu que iria manter o segredo das fontes “até às últimas consequências”.Não esperava era esta investida da PJ ontem realizada o que nos à memória de anos passados, de um Estado prepotente que recorria às polícvias para calar e investigar vozes incómodas.
O caso foi na altura inédito em Portugal e tornado possível pelo artigo 135.º do então novo Código de Processo Penal, revisto em 1998, relativo ao “Segredo Profissional”, e que permite a um tribunal superior ao que está a julgar o caso pode decidir que o jornalista deve divulgar a fonte, quando considerar, por exemplo, que as suas informações são determinantes para o desenrolar do processo. A Constituição da República Portuguesa, que se sobrepõe às leis ordinárias, estabelece no entanto, no artigo relativo à Liberdade de imprensa e meios de comunicação social que os jornalistas têm o direito “ao acesso às fontes de informação e à protecção da independência e do sigilo profissionais”.
Data: 9 de Março de 2013

3.08.2013

Saúde Octapharma alertou governos para a utilização do plasma português


Saúde Octapharma alertou governos para a utilização do plasma português
A Octapharma, empresa que fornece plasma inactivado aos hospitais portugueses, revelou ter alertado "sucessivos governos e entidades dirigentes" para a necessidade de se aproveitar o plasma português, que até agora era deitado para o lixo.
Octapharma alertou governos para a utilização do plasma português
Lusa
PAÍS
Em entrevista à agência Lusa, por escrito, o director geral da Octapharma Portugal, Abramo Brandi, disse que o aproveitamento do plasma português sempre foi, para a empresa, "uma questão fundamental".
"Portugal, em linha com outros países europeus congéneres, poderia e deveria ter um programa para aproveitamento do seu plasma", disse.
Apesar disso, e de a Octapharma Portugal ter "alertado para esta necessidade sucessivos governos e entidades dirigentes", o plasma proveniente do sangue doado em Portugal foi destruído, até ao ano passado, altura em que o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) começou a congelar este produto para futuro aproveitamento.
O presidente deste instituto revelou à Lusa que o aproveitamento do plasma português vai ocorrer já este ano, estando para breve o lançamento de vários concursos nesse sentido.
Perante este anúncio, Abramo Brandi afirmou que "a Octapharma está sempre disponível para se apresentar como parceiro em programas industriais para a inactivação e fraccionamento do plasma humano português".
Isto apesar de o último concurso lançado em 2012 pelo IPST para a inactivação do plasma ter sido impugnado por duas das três empresas concorrentes (a Octapharma e a Maco Spania).
"Do ponto de vista da Octapharma - e de outro concorrente, que impugnou o mesmo concurso, com o mesmo fundamento - este concurso apenas permitia a uma empresa responder, ao seleccionar como método de inactivação viral de plasma o método que apenas é usado por uma das empresas que operam no mercado, excluindo todas as demais", disse.
Uma justificação que foi aceite pelo IPST, que optou por avançar para um ajuste directo com a empresa que fornece essa técnica.
Mais dois concursos avançarão em breve, para a inactivação do plasma por uma técnica industrial que a Octapharma desenvolve e também para a fragmentação do plasma com vista à sua utilização em medicamentos.
Sobre a entrada do IPST no mercado do plasma, Abramo Brandi disse não entendê-la como concorrência.
"Naturalmente, os preços dos produtos da Octapharma são compostos por duas fracções distintas - uma referente à própria matéria-prima, o plasma, outra referente aos processos de fabrico e patentes dos produtos e às tecnologias envolvidas".
"A Octapharma está e sempre esteve mais do que disponível para responder ao processo de concurso para inactivação do plasma, sempre se apresentou em todos os concursos que o Estado português lançou, quer para este objectivo quer para outros e fê-lo sempre seguindo a tendência dos diversos países Europeus", acrescentou.
Em termos de funcionamento e produção, o responsável adiantou que "não há qualquer diferença entre tratar o plasma português ou qualquer outro que tem que adquirir", sublinhando que, "para o Estado português, naturalmente, a utilização do plasma português para o fraccionamento teria todas as vantagens em termos de poupanças".
Sobre a polémica em torno da escolha do ex-primeiro-ministro português José Sócrates para a Octapharma, Abramo Brandi recusou-se a pronunciar sobre a escolha, afirmando apenas que esta "já foi largamente comentada".
Questionado sobre notícias que interpretavam esta nomeação como uma contrapartida por favorecimentos à Octapharma durante os governos em que José Sócrates foi primeiro-ministro, Abramo Brandi negou-as "categoricamente" e considerou-as "lamentáveis".


Comentários: nós é que somos os terroristas de sangue!!! tal como fomos classificados no ano transacto. Como se a designação só por si não bastasse, reduziram os apoios financeiros, alegando contenção financeira, quando na volta são movimentados milhões de euros neste claro vrs indesmentível negócio. Com uma mão tiram-nos os sangue, com a outra vão-nos à carteira obrigando os dadores a pagarem os valores das taxas moderadoras onde não deviam. Temos o que merecemos, nem mais nem menos.

Não estou contra ao alegado negócio, sempre estive foi contra à forma como começamos a ser tratados.
Não façam de nós pacóvios. A investigação jornalística ainda nem saiu do adro da capela, disso é o que mais temo. Quem anda de braço dado com este procedimento?

Joaquim Carlos - ADASCA


3.07.2013

Instituto do Sangue Negócios do plasma podem afastar dadores de sangue


Instituto do Sangue Negócios do plasma podem afastar dadores de sangue
O presidente do Instituto do Sangue receia que as notícias sobre as ligações de José Sócrates à Octapharma, que trata o plasma, se traduzam em menos doações e esclareceu que o sangue dos portugueses não está envolvido em negócios.
Negócios do plasma podem afastar dadores de sangue
Lusa
PAÍS
O presidente do Instituto do Sangue, Hélder Trindade, reagia desta forma às recentes notícias sobre a escolha do ex-primeiro-ministro José Sócrates para presidir ao conselho consultivo da farmacêutica Octapharma para a América Latina.
Trata-se de uma empresa que fornece produtos à base de plasma a todos os hospitais portugueses.
Para o presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), que se escusou a comentar a escolha de Sócrates para o cargo - justificada pela empresa com o "conhecimento profundo" que o ex-governante tem da região e pela sua "vivência com os problemas de saúde pública" --, o mais importante é que estas notícias não afastem os dadores.
"Qualquer notícia à volta do sangue, do plasma ou das plaquetas é destrutiva em termos de colheitas. Os dadores, que ainda por cima são benévolos, afastam-se das nossas brigadas sempre que pressentem que existe qualquer negócio, qualquer coisa menos transparente", disse à agência Lusa.
Hélder Trindade deu o exemplo de notícias publicadas no ano passado sobre a alegada destruição do plasma português que se traduziram em momentos "dramáticos".
"Passámos dias de bastante aflição, com as quebras a caírem e sem conseguirmos colher o que precisávamos todos os dias", recordou.
Tendo em conta que "2013 não vai ser um ano fácil para a colheita, e que vamos seguramente passar um ano de bastante pressão, tudo o que destabilize esta colheita vai agravar ainda mais os números que precisamos de ter", afirmou.
"Não estamos num ano bom. Estamos com quebras muito significativas de presença em brigadas. Aparecem 50 a 60 dadores, quando estávamos à espera de 80. Uma quebra que, para já, também se deve à época e às situações virais", acrescentou.
Hélder Trindade faz questão de sublinhar que não há qualquer envolvimento no caso da Octapharma do plasma ou do sangue proveniente dos dadores portugueses, "que são pertença do IPST e estão a ser trabalhados e geridos por este organismo".
Questionado sobre a existência de alguma investigação que entretanto tenha surgido aos contratos que nos últimos anos envolveram a Octapharma, Hélder Trindade disse desconhecer, lembrando que tal "sai do foro do IPST".

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/pais/51891/neg%C3%B3cios-do-plasma-podem-afastar-dadores-de-sangue#.UTi4vtZA3zw

 Comentários:
Ajudem-me a compreender a seiva destas notícias, como se eu de nada soubesse. Os responsáveis têm que despertar que os dadores de hoje não são assim tão pacóvios como os de há 20 anos ou até menos.
A informação é bem mais dilatada, mais disponível. Se o chão já treme debaixo dos pés dos responsáveis que tem andado a brincar com os dadores e suas associações, vai mesmo explodir. Em quem devemos confiar? Eu quero acreditar ainda em alguém, e esse alguém exerce uma nobre profissão igual à que já exerci durante longos com a maior honra.

3.06.2013

Patrões de Sócrates contra o Estado



Patrões de Sócrates contra o Estado
por Catarina Guerreiro


O grupo farmacêutico Octapharma – que contratou José Sócrates para presidente do seu conselho consultivo para a América Latina – está em litígio com o Estado português, tendo impugnado um recente concurso público que visa o tratamento e o uso do plasma nacional, que tem ido para o lixo.
Segundo o SOL apurou, em causa está um concurso lançado em Junho de 2012 que visava escolher a empresa para inactivar o plasma (um processo de purificação biológica para garantir que não contém nenhum vírus) recolhido aos portugueses pelo Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST). Ao todo, serão mais de 200 mil unidades.

Até agora, explicaram ao SOL fontes do sector, o plasma era comprado já inactivado às empresas, tendo a Octapharma quase o monopólio da venda. «Eles usam sangue de outros países, inactivam-no e vendem aos hospitais portugueses», explica uma fonte ligada ao processo, adiantando que, com este novo concurso, o IPST passa a poder também competir e vender aos estabelecimentos de saúde nacionais.

O concurso tinha quatro concorrentes e previa a inactivação do plasma através de apenas um método possível (o intercetp). A Octapharma – e também os laboratórios Maco Spania – impugnou-o, alegando que, ao limitar o processo a esse método, afastava à partida a empresa. «Segundo esses laboratórios, ao ser imposto um método de inactivação que elas não usam, eram prejudicadas», refere outra fonte.

O responsável do laboratório em Portugal, Paulo Castro, confirmou ao SOL o litígio: «A Octapharma, no cumprimento das regras que regem os concursos públicos, reserva-se o direito de contestar os programas de concurso que, no seu entender, não respeitam a lei. O concurso em causa, de resto, foi contestado por outro concorrente além da Octapharma». Com a impugnação do concurso, este teve de ser retirado, em Novembro passado.

Todo este processo decorreu no segundo semestre do ano passado, altura em que José Sócrates terá sido contactado pela Octapharma. Segundo a empresa, o ex-primeiro-ministro começou a exercer as novas funções a 1 de Janeiro deste ano, mas foi convidado oito meses antes.

O processo para a inactivação do plasma está agora nas mãos dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. Em breve, apurou o SOL, o Governo irá lançar o novo concurso, com algumas alterações. O plasma inactivado é usado em doentes com grandes hemorragias, por exemplo.

Concurso suspenso no Executivo de Sócrates

Este plasma que se pretende inactivar faz parte das 400 mil unidades que todos os anos são recolhidas aos dadores nacionais. E grande parte vai para o lixo por não existirem formas de o inactivar em grandes quantidades (só é possível realizar esta inactivação em pequenas doses e através de um sistema em que o plasma é colocado de quarentena) e por não se conseguir fraccionar o plasma português. Este fraccionamento é que permite a produção de vários produtos diferentes – como albuminas, imunoglobulinas e factores da coagulação (factor VII e factor VIII), estes últimos para os hemofílicos.

Ou seja, em algumas doenças usa-se o plasma do sangue inactivado. Noutras, utiliza-se apenas uma das proteínas nele existentes (como a albumina) , que necessita de ser fraccionada de forma industrial.

A verdade é que há vários anos que Portugal tenta fraccionar o plasma nacional, mas não consegue.

Em 2009, o Governo de Sócrates lançou um concurso internacional público para escolher a empresa que o faria. Mas o processo acabou por ser suspenso em 2011, por Manuel Pizarro, o então Secretário de Estado da Saúde. «O Governo já estava em gestão corrente e achei que não era correcto lançar um concurso de 25 milhões de euros», explica Manuel Pizarro ao SOL, acrescentando que o concurso só estava pronto para ser lançado em 2011, por terem sido levantadas várias questões, nomeadamente relativas ao júri. «Mas, quando saí do Ministério da Saúde, deixei o dossiê pronto», garante o agora deputado e candidato do PS à Câmara Municipal do Porto.

No entanto, fonte do IPST adiantou ao SOL que, quando o novo Executivo tomou posse, deparou-se com um caso complexo. «O concurso estava longe de estar em condições de ser lançado, pois até entre o júri havia posições diferentes em relação às mesmas questões».

Apesar disso, o Governo promete para breve lançar este concurso para que os derivados de plasma usados nos hospitais nacionais possam ser fabricados com sangue recolhido no país. «Fracciona-se plasma nacional e dá-se depois às empresas para fabricarem aqueles derivados, o que baixa o preço. Além disso, pode-se leiloar a nível internacional e exportar», explica um especialista na área, sublinhando que se pouparia nos milhões que são pagos aos laboratórios.

Negócio milionário

Manuel Pizarro admite que o plasma é um negócio milionário, recordando que, em 2009, custava ao Estado 60 milhões de euros, valor que era quase na sua totalidade pago à Octapharma. No entanto, o ex-secretário de Estado rejeita que tenha existido algum favorecimento do governo socialista à empresa. «Actuei no sentido de diminuir a posição dominante no mercado de uma empresa», sublinha o antigo governante, referindo-se ao facto de ter permitido que cada hospital passasse a comprar individualmente aos laboratórios, deixando de vigorar a lei que impunha as compras centralizadas.

«Os despachos anteriores de 1992 e 1995 obrigavam a compras centralizadas por questões de segurança (devido ao trauma do caso dos hemofílicos. Uma vez que essa questão já não fazia sentido nessa altura, autorizou-se a compra individual, facilitando que os hospitais negociassem melhores preços», frisa Pizarro, explicando que até àquela data, era apenas a Octapharma, através do concurso para a compra centralizada, que fornecia aos hospitais.

catarina.guerreiro@sol.pt

Tags: Octapharma, José Sócrates, Estado, Farmacêuticas, Sociedade

3.05.2013

EU, SOU POLÍCIA, ORGULHOSAMENTE!



EU, SOU POLÍCIA, ORGULHOSAMENTE!


Não sei quem foi o autor, nem importa... Mas esta tudo aqui. Percam 5 minutos a ler que pode valer a bem a pena para alguns...



No passado dia 11 de Fevereiro, decorreu um pouco por todo o país, uma marcha/concentração de cidadãos devidamente enquadrados por uma frente sindical, que em plenos pulmões gritavam contra o fantasma do endividamento, a famosa crise e suas maleitas.

A mim, foi-me confiada a missão de zelar por estas mesmas pessoas e ao mesmo tempo fazer por que tudo corresse dentro daquilo que tantas vezes se ouve falar, a liberdade democrática.

E assim foi, como sempre, mas não para sempre, dentro do espírito sereno da malta Tuga, lá fomos indo desaguar na Praça do Povo, outrora conhecida por Praça do Comércio, cantando, berrando e mandando umas asneiradas, enquanto pelo canto do olho, alguns davam uma mirada Tuga a uma ou outra menina, enquanto emborcavam uma imperial à pressa porque não podiam largar o cartaz muito tempo.

Dentro daquilo considerado normal.

Discursos, apupos, vaias e aplausos, termina a parte oficial.

Eis senão quando, foi-me dada a ordem de recolher o pessoal, visto que o evento estaria na sua fase de rescaldo. Assim, juntei a malta e devidamente enquadrados, deslocamo-nos para a nossa viatura para
que pudéssemos trincar uma bucha.

Nesse mesmo deslocamento, há um gajo, que encoberto pela multidão, grita ?? Vão trabalhar seus chulos? Parasitas? Filhos da puta? Fascistas?

?Cabrão! Pensei eu; -Devias-me dizer isso lá no café, na folga, ou no tempo dos cowboys lá no faroeste, paneleiro, covarde!

Ignorei e dei ordem para ignorar, fomos à bucha. A minha sandes devia estar estragada, caiu-me mal?
Eu sei que agora é tarde, mas mesmo assim a esse covarde e outros que para aí andam, tenho duas ou três coisas para vos dizer, cá vai;

?..Vão trabalhar?????

Os chulos, ganham 780? por mês, trabalham 45 horas por semana que se às quais somarmos os gratificados passam para 60, isso, 60 horas semanais.

Os parasitas, trabalham os feriados todos, sim, todos sem direito a compensação, as noite e os fins de semana sem direito a qualquer pagamento de hora nocturna, na chuva no sol, no frio no calor e por aí fora.

Os Filhos da Puta, depois de saírem de serviço, vão para tribunal com o bêbado que podia muito bem atropelar a tua família toda quando saíste para ir jantar e celebrar uma merda qualquer que te tenha acontecido.

Ficam no trabalho a acabar o expediente que vai de manhã para tribunal, com o bando que assaltou à mão armada, ou com o que roubou, matou, assaltou a farmácia, a ourivesaria, o carro, o puto que vinha da escola, a velha no autocarro, o camone no eléctrico e por aí fora, que por mim, podias ser tu, a tua mãe, o teu filho o teu irmão, que o trabalho seria feito de igual forma.

Os fascistas, chamam o reboque quando não consegues sair com o carro, quando um como tu, abusa da sua liberdade e deixa o carro mesmo na saída da garagem. Entendes este conceito de liberdade?

Penso que sim. Os chulos abrigam e protegem a mulher, as crianças que levam porrada de um esterco qualquer, só porque lhe apetece e leva-o a tribunal, na hora de folga.

Os parasitas, entram em casas em chamas, enfrentam armas de fogo, embrulham-se á facada, perseguem a grandes velocidades, lidam com todo o tipo de doenças, correm na direcção oposta quando todos os outros fogem dali para fora.

Os chulos saíram do seu seio familiar e social e deslocaram-se, alguns para mais de 400km de casa, deixando tudo para trás, para fazer vida de forma honrada sem pedir nada a ninguém. Sem pedir nada a ninguém, sabes o que isso é?

Os parasitas, vivem num estatuto aprovado há mais de dois anos e regem-se pelo estatuto antigo, não conseguem passar um fim-de-semana inteiro com a família esperam 12 anos por uma promoção (única na carreira de 36 anos) e se quiserem algo mais, concorrem 1300 para 50 vagas.

Aqueles que insultaste, têm família, trabalham duro, são esforçados e honrados e são montes de merda como tu que colocam isso em causa?

Não! Definitivamente não! Estes mesmos Homens e Mulheres apoiam os idosos que alguém como tu abandonou ao consumo do esquecimento, levam-lhe as compras, mudam-lhe a garrafa do gás e dão-lhe a medicação apenas em troca de um olhar grato, e isso sim, justifica tudo.

Tu apareces quando tudo acaba, para vir buscar o ouro e ficar com as chaves de casa.  E nós é que somos os chulos!

Aqueles que olhas com desprezo sabem um pouco de tudo, são Padres, Juízes, Médicos, Socorristas, Bombeiros, Rambos, Psicólogos, Professores, Mecânicos, e se somares isto tudo e mais qualquer coisa tens um Polícia. Quando é que vais perceber que só falas em liberdade porque nós existimos?

Quando é que vais entender que tipos como tu são a razão da minha existência enquanto profissional. Se nós não existíssemos, ias à praia? Ao futebol?

Jantar fora? Deixavas o teu filho ir à escola? Quer-me parecer que não.

Será que não entendes que ao insultares-me, estás a insultar aquilo que és, um homem livre?

Tudo isto funciona com combustível que com certeza encontrarás em abundância num qualquer Homem ou Mulher de farda;

Abnegação, Generosidade, Espírito de Sacrifício e Altruísmo.

Googla estas palavras e saberás a definição, bom era que aprendesses o conceito.

Já hasteei a minha Bandeira à chuva, já a arreei ao som do clarim, já representei a minha Mui Nobre Nação, já chorei a cantar?

A Portuguesa? Caso não saibas, é o título do nosso hino, conheço muitos Homens e Mulheres que cozeram a nossa Bandeira no braço que fazem de ti uma cabeça de alfinete num mundo de cabeçudos.

A minha farda é rica em sangue suor e lágrimas, minhas e de tipos como tu, que quando precisam, ao ver-me encontram refúgio e protecção.

Olha, o meu Pai nunca me deu um carro, nem me pagou a universidade, mas deu-me coisas sem preço, entre elas, o valor de um Não, Educação, Humildade e Espírito de Luta.

EU, SOU POLÍCIA, ORGULHOSAMENTE! E TU, O QUE É QUE TU JÁ FIZESTE PELO TEU PAÍS?


Gosta desta Página · 17 de Março de 2012 

Não sei quem foi o autor, nem importa... Mas esta tudo aqui. Percam 5 minutos a ler que pode valer a bem apena para alguns...

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  • 1.991 pessoas gostam disto.
  • Henrique Vaz eu sou bombeiro... só isso já te diz muito de certeza...mas porque vocês não se juntam ao povo nas manifestações??? porque comprem com a ordem de KARREGAR no povo que está ali pelos seus direitos e pelos vossos... então queixam-se de K?
  • Mana Amorim Louvável, é preciso mesmo ser "bem formado" para reagir assim, sentir assim, escrever assim..., só é pena que quem devia ler este texto não o vá fazer... provavelmente porque se calhar nem sabe ler ou então anda a fazer outras coisas ...
  • Manuel Ferreira Como em todas a profissões há os bons, os maus e os vilões. Felizmente que a maioria, pelo menos por enquanto, ainda é dos bons. O problema começa a ser a grande falta de valores, como a educação, o civismo, o respeito pelo próximo (e pelo afastado), e...Ver mais
  • Patricia Vilares Chaves Nao me parece que ser policia seja a melhor profissao do mundo... da maneira como falas ate parece que sao uns heróis que o mundo nao existiria... a minha profissão tb é importante... trato a tua mãe quando tem cancro... parece t menos importante?????? Então olha cada macaco no seu galho... e se trabalham tanto e tão mal pago esta mais que na hora de se juntarem a manifestação. ..
  • Ana Margarida Lopes n sou policia...mas tenho na familia quem seja....e sim se n fossem eles....isto parecia uma selva....um bem haja a todos os policias
  • Vasco Fonte so é pena que todo trabalho que estes homens e mulheres fazem em favor do proximo, seja merda para a maioria dos rapazinhos que vivem a custa dos outros, e os filhos da puta dos juizes teimam em mandar os ditos pra casa descansar e germinar no proximo roubo, muitas vezes com estrema violencia......