3.28.2013

Seguro de responsabilidade civil para dadores de sangue


SAÚDE

Seguro de responsabilidade civil para dadores de sangue

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, anunciou hoje a criação de um seguro de responsabilidade civil, para dadores

Publicado em 28 Março 2013, 11:40

Seguro de responsabilidade civil para dadores de sangue
Paulo Macedo esteve hoje no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, para dar sangue e assim assinalar o Dia Nacional do Dador de Sangue, tendo aproveitado para anunciar medidas do Ministério que tutela.
"Hoje publicámos o diploma relativo ao cartão do dador, no sentido de reconhecer o número de dádivas que os dadores fazem, e hoje também despachámos, no sentido de assegurar que há um seguro de responsabilidade civil para os dadores", revelou o ministro.
Relativamente a esta última medida, o governante explicou que passará a haver um seguro que "cobre responsabilidade civil, por exemplo, no âmbito de danos que possam existir durante a colheita".
Acrescentou que a tutela está a ver que outro tipo de responsabilidades podem ser cobertas, no sentido de garantir "uma segurança adicional" a quem vai dar sangue.
De acordo com a portaria hoje publicada, o dador, após uma primeira dádiva, terá direito a um cartão, no qual "constará informação relativa à identificação completa do dador de sangue, grupo sanguíneo, número de dádivas realizadas, respectivas datas e locais".
O cartão é o bastante para fazer prova da condição de dador, "nomeadamente para efeitos de isenção das taxas moderadoras, no acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde", como se lê na portaria.
"Para efeitos de reconhecimento público do dador de sangue, são criados a medalha e o diploma de dador de sangue para galardoar a dedicação inerente à dádiva de sangue", diz o diploma.
Confrontado com o facto de cerca de 285 mil dadores terem deixado de dar sangue, por questões sociais, segundo o Instituto Português do Sangue, Paulo Macedo lembrou que "há milhares de dadores novos", mesmo que várias pessoas deixem de dar sangue.
O ministro defendeu, por outro lado, que tem sido feito um esforço no sentido de "reconhecer os dadores" e de os chamar "de novo à dádiva".

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