1.19.2011

Polémica com a Tarja da ADASCA

Polémica com a Tarja da ADASCA

Vivemos num País onde somos confrontados com decisões/ordens rídiculas.

A ordem que obrigou a ADASCA a retirar a tarja que estava afixada no gradeamento em frente da sede e Posto Fixo é uma delas.
Até ao dia de hoje o Senhor Vereador Miguel Fernandes ainda não se dignou responder ao e-mail que lhe foi endereçado no dia 22 de Dezembro do ano transacto. Tão pouco respeita o que está consagrado na Constituição da República Portuguesa, que consagra o direito de resposta. com a agravante de ser Advogado.
Não basta já a forma como os dadores são tratados no Serviço Nacional de Saúde(SNS), senão a atitude que um responsável de uma Câmara Municipal nos empurra para uma situação melindrosa...

























Aqui está uma das tantas provas de que a ADASCA para uns é respeitada e para uns poucos é desrespeitada, sem qualquer razão aparente. Convido o referido Vereador a revelar publicamente as principais motivações que o movem contra esta associação, da qual devia sentir orgulho pela sua existência no Concelho de Aveiro. Se não fizer, só revela uma qualidade que não lhe fica nada bem a começar por um C...de.
Assiste-me razões mais que suficientes para bater com a porta, e ir dedicar-me à pesca recreativa, porque o sentimento de revolta que me invade é indescritível.
Finalmente, o respeito e a consideração que eu tinha por este Senhor, com a mais valia por ser advogado, esfumou-se, caiu por terra.
Com as calças do meu pai, sou muito mais homem. Senhor Vereador, convido-o por este meio a pronunciar-se sobre as razões que lhe assiste para investir contra uma associação, da qual o senhor devia orgulhar-se ter em Aveiro, pelo menos enquanto assumir responsabilidades administrativas numa Câmara para a qual foi eleito.

Joaquim Carlos

1.07.2011

LIVROS PARA A BIBLIOTECA DA ADASCA


LIVROS PARA A BIBLIOTECA DA ADASCA

No decorrer das Colheitas de Sangue, que a Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro - ADASCA promove no seu Posto Fixo, procura-se disponibilizar jornais, revistas e até alguns livros, não só aos dadores como às crianças enquanto esperam pela sua vez de atendimento, no sentido de reduzir/apaziguar a tensão do tempo de espera.

Tendo em conta a sua utilidade pública e paralelamente o enriquecimento cultural, é nossa pretensão criar uma Biblioteca onde possa reunir em exposição alguns livros, revistas, como ainda jornais culturais de forma que os dadores e seus acompanhantes possam preencher o seu tempo de espera, incentivando assim o interesse pela leitura.

No seguimento deste Projecto, já recebemos alguns livros, tanto para adultos como para crianças. Contudo, isso não invalida que seja lançada por este meio uma CAMPANHA de ANGARIAÇÃO de LIVROS, tanto junto dos dadores de sangue, empresas livreiras e pessoas amigas desta associação.

As entregas podem ser feitas junto da nossa sede, nomeadamente aos sábados, ou em períodos a acordar, de preferência entre as 9 e as 14 horas.

Aproveitamos o ensejo para informar que o referido Posto Fixo, além de estar equipado com 4 Cadeiras para Colheitas de Sangue, já tem um Televisor e DVD, falta-nos receber alguns Dvds.

Aguardamos pela adesão a esta Campanha. Mais informações através: geral@adasca.pt ou pelo site:www.adasca.pt

BOM ANO DE 2011 para todos.
Joaquim Carlos

1.02.2011

"NÃO QUEREMOS EXPULSAR VENDEDORES DO MERCADO"

"NÃO QUEREMOS EXPULSAR VENDEDORES"

A máxima é da responsabilidade do Senhor Vereador, Dr. Miguel Fernandes, Advogado de profissão, note-se, quanto à veracidade da notícia digna de toda aceitação é do único Jornal Regional existente em Aveiro: Diário de Aveiro, aliás, que não foi desmentida.
Tenho-me apercebido desde o início do seu mandato que o Dr. Miguel Fernandes, não é um homem de causas, mas, sim de casos. Claro que, como advogado que é, sente-se mais à vontade em ligar com casos do que com causas socialmente justas, logo tem que os promover.

A forma como o caso do Mercado Municipal de Santiago tem vindo a desenrolar-se é prova mais que evidente disso, tomou uma decisão em seco, numa altura pouco remendada: vésperas de Natal. Pelos vistos não tinha outra prenda para dar a quem tanto tem contribuído para a manutenção da agricultura familiar neste pobre Concelho.
O Dr. Miguel Fernandes, deve ter pensado bem com a sua gravata, e decidiu assim nem mais nem menos do que despoletar um caso sério, cuja solução está do lado do Senhor Dr. Élio Maia, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, quando em dada altura este confessou que à decisões que são tomadas pela rama. Está tudo dito. O Senhor Presidente está á espera do quê? Que a situação se complique ainda mais? Na hipótese de isso vir a acontecer, então passa a haver dois cúmplices nesta embrulhada. Não creio que alguém tenha interesse em lá chegar.

Pelo desenvolvimento dos acontecimentos naquele espaço comercial, até já sobrou para a ADASCA, sendo esta obrigada a retirar uma faixa que estava afixada no gradeamento em frente da sua sede, sabe-lá porque motivo, quando apenas a mesma servia para identificar a localização do posto Fixo para Colheitas de Sangue, o único existente em Aveiro.
O Senhor Vereador entendeu que não devia fazer as coisas por menos, levam todos por tabela, aqui não há diferenças, há que colocar na ordem quem anda na desordem.
Sem quer aqui tomar partido na defesa de ninguém em particular, a não ser pela parte que diz respeito à associação a que presido, na minha opinião este processo não é fácil de gerir, e a prova disto mesmo basta termos em conta os anos que já se arrasta, e ninguém de bom senso conseguiu encontrar uma saída consensual.


Mas há mais, o Dr. Miguel Fernandes, deve ter-se esquecido dum pormenor que não deve ser descurado: pediu ou não algum parecer à ASAE para saber se estavam reunidas as condições sanitárias legais para transferir os agricultores para o interior do Mercado? Duvido que essa diligência tenha sido tomada, até mesmo por questão de saúde pública.
Quanto às condições higiénicas do Telheiro que tem acolhido os agricultores há uma década, os mesmos estão isentos de responsabilidades, porque essa questão diz respeito aos serviços de limpeza da Câmara Municipal.
Senhor Vereador, tantos os agricultores que fazem o seu negócio no exterior, como os do interior, devem ser ouvidos em conjunto, os direitos de ambas as partes respeitados, e o senhor com Advogado que diz ser, sabe o que quero dizer. O Senhor não consegue sair bem nesta fotografia, e em relação à ADASCA também não.
Joaquim Carlos

NB: A estrutura que aparece na 2ª. imagem é o famoso Telheiro onde os agricultores, ainda, que poucos vão vender os seus produtos hortícolas aos sábados. No interior, nem tudo são flores, também existe rosas com espinhos, que nunca foram ouvidas.



POLÉMICA COM RECOLHA DE SANGUE EM AVEIRO

Por vezes interrogo-me seriamente, como ainda é possível eu continuar na Direcção da Associação que fiz questão de promover a sua fundação no ano de 2006, como atestam os documentos existentes, e para que a mesma se traduzi-se num Projecto viável e contínuo até aos dias de hoje?
Tenho sofrido as mais diversas infâmias e continuo a sofrer. O tratamento discriminatório que a ADASCA tem sido alvo é para mim indescritível, com a agravante de que partiram de pessoas que sempre acreditei que estavam solidárias comigo, interessadas em elevar/conduzir esta associação a um patamar social na área da saúde sem igual neste Concelho, mas, enganei-me. Na verdade, tenho saboreado longamente o paladar bem amargo da traição. Apenas lamento que essas pessoas bem falantes ainda se julgam pais da "criança" sem que em nada tenham contribuído para o seu sustento e crescimento.
A ADASCA surgiu no Concelho de Aveiro, um pouco a contra-gosto do Centro Regional de Sangue de Coimbra, pois as provas do que digo são mais que evidentes. A ADASCA no início do ano de 2007 registou adesões para a dádiva de sangue inéditas neste Concelho.
A primeira Colheita de Sangue que fiz questão de me associar na sua divulgação, e que se realizou no Salão das Florinhas do Vouga no mês de Novembro de 2006, registou uma adesão jamais conseguida em Aveiro, cujo beneficio estatístico reverteu a favor dos Lions Club de Santa Joana Princesa, quando nem sequer um cartaz foi afixado por este. Logo aqui, estamos perante um aproveitamento ilícito, com a agravante de que nesse dia fui expulso da Sala onde decorria a referida Colheita de Sangue.
Os resultados conseguidos foram considerados históricos no panorama de Colheitas de Sangue em Aveiro, depois do Hospital de Aveiro ter deixado de efectuar Colheitas.
Entre muitas outras Brigadas promovidas pela a ADASCA nos Bombeiros Velhos de Aveiro, a que se promoveu no dia 15 de Fevereiro registou cerca de 71 dádivas aprovadas!!!
A lista de discriminações é extensa. Pedimos cartazes, canetas, T-shirts, bonés, entre outro material em forma de brindes, para distribuirmos aos dadores que nos procuram, é-nos dito que já não há...
A adesão de dadores às Brigadas promovidas pela ADASCA, sofreu uma redução substancial, tendo ao longo do tempo os dadores sido convidados pelo Centro Regional de Sangue de Coimbra, a dirigirem-se para outros locais a que a ADASCA está vedada deslocar-se, neste caso ás outras Juntas de Freguesia.
Os interesses instalados e o proteccionismo que se regista em torno das Colheitas de Sangue, são disso uma prova flagrante do que acima descrevo. Os Lions de Santa Joana Princesa, e a ADASMA são disso um exemplo. Estes beneficiam de todo um trabalho intenso que tem sido desenvolvido no terreno pela ADASCA, sem que nada façam a favor dos dadores que lá se dirigem, com o beneplácito do CRSC.
O CRSC e o Concelho de Aveiro, ainda não despertaram para a dimensão social da ADASCA neste Concelho, pois tudo tem sido feito no sentido de diminuir a importância social desta associação.
Pela forma como tenho sido espezinhado, é caso para admirar como ainda é possível continuar á frente dos destinos desta associação, sem qualquer remuneração, até parece que aqui há ouro.
Os doentes merecem a minha mais profunda solidariedade humana, o mesmo já não digo em relação a certas pessoas e até instituições que de humanismo na têm para dar, só fingimento e sorrisos hipócritas.
Finalmente, tenho pela frente um assunto demasiado sério: estou a caminhar para o último ano de mandato, pois é de 3 anos, conforme os Estatutos. O que devo fazer? Ir-me embora e entregar os destinos da ADASCA a quem nada fez pelo seu crescimento? Ou vou continuar e eliminar das minha recandidatura mais de metade dos elementos que convidei para ombrear este Projecto comigo, porque se têm tornado apáticos e distantes da realidade, muitas das vezes contrários a determinadas iniciativas públicas?
Claro que os destinos da ADASCA dependem e em muito de quem tem tempo para a ela se dedicar, na medida que por cada dia que passa, torna-se mais exigente...
Presentemente a ADASCA congrega cerca de 2209 dadores associados de pleno direito, isto é, podendo candidatar-se aos seus Órgãos Sociais.
Pegar numa associação com sede e Posto Fixo devidamente equipados, não custa nada. Vou reflectir sobre tudo isto e muito mais.
A todos desejo um BOM ANO DE 2011.
Joaquim Carlos
Fundador/Presidente da Direcção da ADASCA
www.adasca.pt

NB: Claro que foram por mim cometidos alguns erros e excessos, mas, não sinto a necessidade de me arrepender de nenhum. A obra e o alcance dos resultados alcançados falam por si, todos em beneficio de quem mais necessita, neste caso os doentes.




SEJA DADOR(A) DE AFÉRESE


Considerando que temos sido questionados por alguns colegas dadores de sangue, ainda jovens, no se sentido de tornarem dadores de Aférese, aqui colocamos alguma informação relacionada com essa área.

Posteriormente, esta questão será mais desenvolvida, mas, até lá, os interessados podem obter mais informações através do Telef: 239 791 070 e via e-mail: aferese@crsc.ips.min-saude.pt

Vamos procurar ter disponível na sede da ADASCA material informativo sobre este assunto.


1.01.2011

MENSAGEM DE ALBERT EINSTEIN AOS SÁBIOS ITALIANOS

A BOMBA H, PRINCÍPIO OU FIM?

Acima de todas, deve pôr-se esta questão: Devemos escolher, como fim supremo das nossas aspirações, o conhecimento da verdade, isto é, em termos mais modestos, a compreensão lógica e construtiva do mundo acessível à experiência, ou esta aspiração ao conhecimento racional deve ser subordinada a outros objectivos, sejam eles quais forem, como por exemplo, os fins práticos?

A simples reflexão não pode dar uma resposta a este dilema. No entanto, a decisão tem uma influência considerável sobre o nosso pensamento e sobre o nosso sentido dos valores na medida em que tem um carácter inabalável de convicção.

Deixai-me confessar uma coisa: no que me diz respeito, a aspiração ao conhecimento representa um destes fins que se bastam a si próprios e sem os quais não é possível, para o homem que pensa, uma afirmação da existência.

Esta aspiração ao conhecimento tende, por sua própria natureza, para o domínio dos aspectos vários e multiformes das experiências, para uma simplificação e uma limitação das hipóteses fundamentais. Acreditar nestes objectivos finais, no estado ainda elementar das nossas investigações, é, por si só, um acto de fé. Sem uma tal fé, a convicção do valor intrínseco ligado ao conhecimento não pode ser, em minha opinião, nem forte nem sólida.

Esta orientação, por assim dizer religiosa, do homem de ciência para a verdade, não deixa de ter influência no conjunto da sua personalidade. Porque, fora dos dados experimentais e das orientações do pensamento, não existe para o investigador qualquer autoridade cujas decisões e opiniões possam servir de pretexto para a construção de uma «verdade».
Deste paradoxo resulta, como consequência, que um homem que dedica as suas melhores forças a realizações objectivas, torna-se, do ponto de vista social, de tal modo individualista que, pelo menos em princípios, se baseia apenas no seu próprio juízo.

É bastante fácil demonstrar que o individualismo intelectual e o poder cientifíco apareceram simultaneamente na história e, desde então, nunca mais se separaram.

Poder-se-ia objectar que o homem de ciência assim descrito não seria mais que uma simples abstracção, que seria impossível encontrá-lo, em carne e osso, neste mundo, e que, de certo modo, seria semelhante ao «homo-economicus» da economia clássica.

Pessoalmente, parece-me que a ciência, tal como ela hoje nos aparece, não teria podido nascer e permanecer, se não tivessem existido, no decurso dos séculos, homens de ciência como os que acabo de descrever.

É evidente que não considero homem de ciência aquele que aprendeu a utilizar instrumentos e adoptar métodos de trabalho que, directa ou indirectamente, parecem «científicos», mas só aquele que tem uma mentalidade científica viva.

Que lugar ocupará o homem de ciência na sociedade contemporânea? Ele é sempre orgulhoso do facto de que, de um ou de outro modo, e quase sempre indirectamente, o trabalho dos seus pares tenha transformado a vida económica dos homens ao ponto de fazer desaparecer, em muitos casos, o trabalho manual.

Mas ele está também angustiado pelo facto dos resultados das suas obras acabarem por constituir uma ameaça obscura para a humanidade, desde o momento em que os frutos das suas investigações caíram nas mãos daqueles que detêm o poder político. Ele é consciente do facto que a aplicação das suas investigações concentrou nas mãos de uma pequena minoria, em primeiro lugar, um poder económico e, depois, um poder politico de que depende estreitamente a sorte da massa dos indivíduos, a qual parece cada vez mais amorfa. Mas, ainda há uma outra coisa: esta concentração da força económica e política nas mãos de uns poucos não só levou o homem de ciência a uma submissão material exterior, como também para uma ameaça interna à sua existência, impedindo o desabrochar de personalidades independentes com a criação de meios refinados de influências intelectuais e morais.

De modo que vemos hoje delinear-se para o homem de ciência um destino verdadeiramente trágico. Amparado pelas suas aspirações para a clareza e para a independência exterior, ele forjou, por si próprio, com a sua força quase sobre-humana, as armas da sua sujeição exterior e do aniquilamento da sua personalidade. Ele tem que se vergar ao silêncio que lhe é imposto pelos detentores do poder político, é obrigado, como se fosse um soldado, a sacrificar a sua própria vida e, o que é pior, a destruir a dos outros, ainda que esteja convencido do absurdo de tal sacrifício.

Ele vê, com uma clareza absoluta, que a situação provocada pela história que deixa aos Estados a faculdade de dispor do poder económico e político e, por consequência, do poder militar, tem que levar ao aniquilamento total. Ele tem a consciência de que o homem só pode salvar-se se substituir os métodos da força bruta por um organismo jurídico supernacional.

Deste modo, ele é coagido a aceitar, como um destino imutável, a escravatura que lhe é imposta pelo Estado nacionalista. E ele humilha-se ao ponto de prestar-se, acatando ordens, ao aperfeiçoamento contínuo dos meios que levam à completa destruição dos homens.

Deve o homem de ciência deixar-se arrastar até um nível tão degradante?

Teria já passado o tempo em que a sua liberdade interior, a independência do seu pensamento e das suas investigações puderam iluminar e enriquecer a vida do homem? Teria ele esquecido a sua própria responsabilidade e a sua dignidade, nas suas investigações pela verdade científica? Um homem interiormente livre pode ser morto, mas não reduzido à escravatura nem transformado num instrumento cego.

Se o homem de ciência da nossa época encontrasse a ocasião e a coragem para avaliar, séria e serenamente, a sua posição e a sua tarefa, e depois, como consequência, se decidisse a actuar, renasceria então a esperança de encontrar uma solução razoável e satisfatória para a situação de perigo que, hoje, a todos ameaça.

Por detrás das muralhas do mistério, aperfeiçoam-se, com uma pressa febril, os meios de destruição colectiva. Se este objectivo for atingido, o envenenamento da atmosfera pela radioactividade e, por consequência, a destruição de toda a vida sobre o planeta, entrou no domínio das possibilidades técnicas. E tudo parece encadear-se neste sinistro desenrolar dos acontecimentos. 

Cada passo aparece como a consequência inevitável daquele que o precedeu. Ao fim da estrada recorta-se cada vez mais distintamente o espectro da destruição total.

Nós não podemos deixar de prevenir ainda e sempre; não podemos abrandar os nossos esforços no sentido de dar consciência às nações do mundo, e sobretudo aos seus governos, do espantoso desastre que podem estar certos de provocar, se não modificarem a sua atitude de uns contra os outros, e a sua maneira de conceber o futuro.

O nosso mundo está ameaçado por uma crise cuja amplitude parece escapar àqueles que têm o poder de tomar grandes decisões, que tanto o podem ser para o bem como para o mal. A potência desencadeada pelo átomo tudo modificou, salvo a nossa maneira de pensar e, deste modo, somos arrastados para uma catástrofe sem precedente. Para que a humanidade possa sobreviver, é indispensável uma nova maneira de pensar.

Desviar esta ameaça, eis o problema mais urgente do nosso tempo.
No momento decisivo - e eu espero este momento grave - gritarei com todas s forças que me restam.

Pensamentos: "Os que sabem não falam, Os que falam não sabem". (Lau Tseu 600 a.C.). "Quem perde a Pureza do coração, perde a Ciência". (Nicolau Valois, Alquimista, séc. XV). "O género humano quase perde a esperança de que seja possível deter esta loucura homicida e suicida". (Pio XII). 

"Para que a humanidade possa sobreviver, é indispensável uma nova maneira de pensar". (Einstein).

Albert Einstein
Transcrito do Livro: A Bomba H, Princípio ou Fim?
Autor: Charles-Noel Martin
Edição: Livros do Brasil, Lisboa

NB: Este livro foi dedicado ao grande público, aos estudiosos e a todo aquele de quem depender a sorte dos povos, por um homem especializado em questões nucleares, cujas comunicações, feitas à Academia das Ciências, em Novembro de 1954, tiveram grande repercussão em todo o mundo.






ADASCA SEM RESPOSTA SOBRE A RETIRADA DA FAIXA DO POSTO FIXO

O texto abaixo está relacionado com o que seguiu em relação ao primeiro e-mail datado do dia 22 de Dezembro, que ainda não obtivemos resposta, conforme estabelece o paragrafo 4 do artigo 37 da Constituição da República Portuguesa.

"Considerando que ainda não nos foi data qualquer resposta sobre a ordem que motivou a retirada da faixa que a ADASCA tenha afixada no gradeamento em frente da sua Sede/Posto Fixo, como meio de identificação da nossa localização, no sentido de facilitar as pessoas que nos procuram dos diversos pontos do Distrito, vamos dar a conhecer publicamente a nossa indignação através do citado Blog: aveiro123-portaaberta.blogspot.com e do site:www.adasca.pt como forma de manifestar uma vez mais a nossa indignação.
Os elementos que compõem os Órgãos Sociais desta associação, e os dadores de sangue no seu conjunto merecem mais respeito (cerca de 2204 ao todo).
Na primeira semana de Janeiro vai dar entrada nos Serviços da Câmara Municipal de Aveiro, um Requerimento no sentido de nos ser autorizada a afixação da dita faixa, ainda que para o efeito tenhamos que pagar qualquer valor que seja aplicado.
Reputo a ordem que me foi transmitida de séria intimidação e com reflexos de provocação, que podem colocar em causa as relações entre as duas entidades. Sou da opinião que o Senhor Vereador, Dr. Miguel Fernandes, reconsidere o que ainda está a tempo de evitar: "abrir uma guerra" com a única associação de dadores existente neste Concelho.
A ADASCA não vende hortaliças no Telheiro nem qualquer outro género de produtos que contribuam para uma má imagem do espaço comercial, bem pelo contrário, até é uma das associações que mais actividades publicas ali desenvolve."

Nota: 2º. E-mail enviado a 29/12/2010.

Comentários: Estou farto de lidar com pessoas frustradas na vida e com mentes fechadas, cuja missão está mais virada para distorcerem e difamarem o que a ADASCA tem feito em prol da comunidade aveirense desde o ano de 2006, note-se, não estou a hiperbolizar.
Está confirmado pelo Centro Regional de Sangue de Coimbra, que a ADASCA é até ao momento a que mais resultados práticos tem apresentado no que diz respeito ao aumento de dádivas de sangue no Concelho de Aveiro.
O Plano de Actividades para o corrente ano, vai sofrer uma substancial redução, pois não há motivação para continuar a trabalhar como temos vindo a fazer até aqui. Alguém vai ficar certamente prejudicado, e esse alguém acabo por ser sempre quem mais necessita do nosso apoio.
A FORÇA DA UNIÃO ainda produz efeitos práticos. Os dadores de sangue como ainda as pessoas amigas que na verdade, sem hipocrisia admiram o nosso trabalho, podem e devem manifestar o seu descontentamento pelo que nos fizeram através do seguinte e-mail: fvcosta@cm-aveiro.pt (secretário do Dr. Miguel Fernandes, Vereador dos Mercados e Feiras, ou para a secretária da Dra. Maria da Luz Nolasco: ejoao@cm-aveiro.pt
Acomodados é que não vamos a lado nenhum...

Nota: a faixa que estava afixada, tinha escrito o seguinte: ADASCA - Posto Fixo para Colheitas de Sangue de Aveiro, BEM-VINDOS. Será esta mensagem prejudicial à imagem do Mercado Muncipal de Santiago, ao ponto de ter que ser retirada?
A imagem com a Cadeiras de Recolha de Sangue, demonstra um pouco do Posto Fixo.

ADASCA OBRIGADA A RETIRAR FAIXA ALUSIVA AO POSTO FIXO

Ultimamente a imprensa não tem feito eco de acontecimentos mais ou menos desagradáveis relativos à ADASCA, isso não quer dizer que as coisas estão bem, pelo contrário. Em algumas instituições públicas esta associação é tida com a máxima consideração por uns e desconsiderada por outros, e sobre isto damos a conhecer aos leitores deste Blog o que aconteceu no passado dia 22 de Dezembro, numa altura que tanto se apregoa o diálogo, concórdia e a Paz entre os homens de boa-vontade.
É com profunda indignação que passo a transcrever o que exactamente aconteceu, dando assim a conhecer aos Dadores de Sangue associados da ADASCA, como ainda aos leitores nos seus geral.
_____________________
"A/C
Exmo. Senhor Dr. Élio Maia, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro,
Exmo. Senhor Dr. Miguel Capão Filipe, Presidente da Assembleia Muncipal de Aveiro,
Exma. Dra. Maria da Luz Nolasco, Vereadora da Saúde,

Antes de mais expresso
por este meio os mais sinceros votos de BOAS FESTAS!

Acabei de ser contactado pelo senhor Eng. Carlos Fragoso, responsável pelo Mercado Municipal de Santiago, pessoa com a qual a ADASCA-Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro, tem mantido uma relação cordial e sempre disponível para colaborar com esta associação, sempre que lhe seja solicitada qualquer ajuda.
A ordem que nos acabou de transmitir deixa-me na qualidade de Presidente da Direcção da ADASCA, no sentido de procedermos à retirada da faixa afixada no gradeamento em frente da Sede e do Posto Fixo desta associada, preocupado.
É verdade que a referida faixa foi ali afixada no dia em que se procedeu à inauguração do Posto Fixo, tendo já feito um ano no passado dia 30 de Outubro, e a mesma servia apenas como referência da localização do local de
Colheitas de Sangue, de forma a orientar as pessoas que nos procuram e que ainda não conhecem o local de funcionamento do citado Posto Fixo, na medida em que vêem ao nosso encontro pessoas dos mais diversos pontos do Distrito de Aveiro.
É verdade que est
a associação mantém um Protocolo com a Câmara Municipal de Aveiro, e com base nos seus regulamentos temos vindo a ocupar aqueles dois espaços a titulo gracioso.
As nossas actividades são sobejamente conhecidas de V. Exas. pois as mesmas direccionam-se essencialmente em prol dos doentes que necessitam da transfusão de sangue, e não tem qualquer outro fim comercial. Se alguém tem vindo a abusar mediante a afixação de diversas faixas naquele gradeamento, que sofra as consequências que lhe são
devidas, não penalizem é esta associação.
Face ao exposto, apelo à consideração e boa consciência que assiste a V. Exas. no sentido de ser permitido a continuação da supracitada faixa naquele mesmo local, até pelo facto de não incomodar quem quer que seja, bem pelo contrário, acaba por ser útil a quem nos procura.
Finalmente, convido a Dra. Maria da Luz Nolasco, na qualidade de Vereadora da Área da Saúde, visitar a Sede e o Posto Fixo, no sentido de se inteirar das nossas actividades, para evitar mal entendidos.
Conclusão: Sinto alguma dificuldade em aceitar que esta ordem tenha sido emitida do Senhor Vereador Dr. Miguel Fernandes e que tenha a ver com algumas medidas que tem vindo a ser implementadas naquele espaço comercial.
Sem mais sobre este assunto sou,
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
Telef: 234 338 018 (sede)
www.adasca.pt"

Nota: Este o conteúdo que foi enviado a 22/12/2010.



COMPREENSÃO MÚTUA


COMPREENSÃO MÚTUA

Na união de um homem e de uma mulher, felicidade tem bases profundas e seguras: nasce da compreensão e da confiança e realiza-se da compreensão e da confiança e realiza-se um pouco todos os dias com a estima e o respeito recíproco.
Muitas vezes o erro está no início. Começa-se por considerar essa união como uma meta, um ponto de chegada, em vez de nos apercebermos de que é uma conquista lenta e progressiva, um compromisso que exige tempo e paciência, muito boa vontade e uma enorme dose de compreensão.
O homem ou a mulher ideais são assuntos que merecem ser ponderados. Há sempre quem mantenha e nos queira dar a este respeito uma interpretação pessoal, que tem o mérito, pelo menos, de permanecer «ideal», precisamente porque não é realizável.
Uma perfeita união é feita de um homem e de uma mulher que resolveram viver em conjunto, justamente porque compreenderam que têm necessidade um do outro.
Nenhum dos dois é perfeito, porque a perfeição, em boa verdade, nem sequer existe. Os defeitos são muito importantes, mas não devem ser encarados exclusivamente como um facto negativo, absolutamente condenável, que inspire horror e desprezo. Os defeitos numa pessoa são o ponto mais fraco, e no homem constituem o aspecto que tem mais necessidade de auxilio e de protecção, e uma mulher de valor deve compreender esta circunstância, e compreendê-la-á se desejar estar próxima dele nos momentos difíceis, naquelas conjunturas em que ele não está em condições de reagir sozinho.
Esta missão n
ão é simples, certamente, mas compete à mulher a responsabilidade de a realizar não só através dos filhos, mas também contribuindo para a tranquilidade e a harmonia familiares. 

Tudo isto ela pode conseguir sozinha, se souber ser compreensiva. A sua espontaneidade, a sua intuição, que a orientarão nas situações mais delicadas e que lhe permitirão intervir com a discrição até onde lhe é dado ir, são as qualidades indispensáveis que nunca devem ser menosprezadas.
Os tempos mudaram e o modelo da dona de casa, cujo emblema era o avental a todas as horas do dia, já não conta entre as aspirações dos maridos da nossa época. O mito da mulher caseira, encerrada entre as paredes do lar, com a única alternativa de um trabalho que a revezava entre os filhos e a cozinha, está ultrapassado. Hoje, ela deve impor-se contra a perda das melhores tradições, e deve estar à altura de saber defender com inteligência a sua felicidade e saber perdoar-lhe, a ele, as pequenas fraquezas humana.

SABER CALAR-SE
As funções da dona de casa não se modificaram por estes motivos, mas tornaram-se mais difíceis porque são mais complexas. A vigilante do fogão doméstico de outros tempos, transformou-se na orientadora de uma casa moderna, onde os aparelhos caseiros, a televisão e o automóvel anularam aquele aspecto sediço e típico da boa dona de casa de há cinquenta anos. A sua casa está aberta, penetra nela a vida exterior, juntamente com os companheiros dos filhos e os amigos do casal.
Manifesta-se em cada um dos membros da família um maior espírito de independência, de uma vontade que anima a proceder segundo as próprias intenções ou os próprios desejos, e os familiares pretendem que a mulher tenha consciência de tudo isto, do mesmo modo que fez quanto ao frigorífico e à máquina de lavar roupa que representam as exigências do seu tempo.
Hoje, a felicidade do homem e da mulher deixou de ser um problema que só encontra o seu ambiente dentro de casa. A intimidade doméstica alargou os seus limites até horizontes talvez menos válidos. A mulher não pode recusar-se a ficar alheia ou a evitar esta evidência dos factos. Deve procurar adaptar-se com sistemas que excluam as oposições decididas ou as atitudes violentas. O seu silêncio é muitas vezes o melhor meio de fazer face a uma situação desagradável, ou de terminar uma discussão que poderia ter consequências difíceis.
A mulher tem de saber calar-se no momento oportuno, mas fazê-lo sem ostentação, sem assumir um tom de superioridade perante as evidências dos factos mesquinhos.
Para que serve reclamar o amor pela justiça ou fazer valer a própria causa pelo triunfo da verdade, quando isto deve ser resolvido em questões muito mais graves do que o motivo que as suscitou? A união dos dois é muito diferente de um tribunal de acusação são a culpa ou a razão. Os contratempos de pouca importância têm um valor muito relativo, no entanto, originam a discussão, e por isso é que devem ser receados.
A felicidade é, portanto, uma conquista feminina, e é absolutamente falso e descabido atribui-la ao acaso ou à inteligência. É obra da mulher que conhece o seu marido e tem confiança na vida que escolheu. Vêm depois os obstáculos, que são muitos e insidiosos, e a mulher tem de combater contra as próprias ambições e o seu egoísmo.
É uma luta contínua em que o bom senso, a paciência e o equilíbrio são os únicos meios de que dispõe para defender o seu lar.
Pensamento: «Quem se irrita com as suas faltas não as corrigirá; toda a correcção perfeita deriva de um espírito calmo e pacifico.» (S. Francisco de Assis).
Joaquim Carlos