1.02.2011

"NÃO QUEREMOS EXPULSAR VENDEDORES DO MERCADO"

"NÃO QUEREMOS EXPULSAR VENDEDORES"

A máxima é da responsabilidade do Senhor Vereador, Dr. Miguel Fernandes, Advogado de profissão, note-se, quanto à veracidade da notícia digna de toda aceitação é do único Jornal Regional existente em Aveiro: Diário de Aveiro, aliás, que não foi desmentida.
Tenho-me apercebido desde o início do seu mandato que o Dr. Miguel Fernandes, não é um homem de causas, mas, sim de casos. Claro que, como advogado que é, sente-se mais à vontade em ligar com casos do que com causas socialmente justas, logo tem que os promover.

A forma como o caso do Mercado Municipal de Santiago tem vindo a desenrolar-se é prova mais que evidente disso, tomou uma decisão em seco, numa altura pouco remendada: vésperas de Natal. Pelos vistos não tinha outra prenda para dar a quem tanto tem contribuído para a manutenção da agricultura familiar neste pobre Concelho.
O Dr. Miguel Fernandes, deve ter pensado bem com a sua gravata, e decidiu assim nem mais nem menos do que despoletar um caso sério, cuja solução está do lado do Senhor Dr. Élio Maia, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, quando em dada altura este confessou que à decisões que são tomadas pela rama. Está tudo dito. O Senhor Presidente está á espera do quê? Que a situação se complique ainda mais? Na hipótese de isso vir a acontecer, então passa a haver dois cúmplices nesta embrulhada. Não creio que alguém tenha interesse em lá chegar.

Pelo desenvolvimento dos acontecimentos naquele espaço comercial, até já sobrou para a ADASCA, sendo esta obrigada a retirar uma faixa que estava afixada no gradeamento em frente da sua sede, sabe-lá porque motivo, quando apenas a mesma servia para identificar a localização do posto Fixo para Colheitas de Sangue, o único existente em Aveiro.
O Senhor Vereador entendeu que não devia fazer as coisas por menos, levam todos por tabela, aqui não há diferenças, há que colocar na ordem quem anda na desordem.
Sem quer aqui tomar partido na defesa de ninguém em particular, a não ser pela parte que diz respeito à associação a que presido, na minha opinião este processo não é fácil de gerir, e a prova disto mesmo basta termos em conta os anos que já se arrasta, e ninguém de bom senso conseguiu encontrar uma saída consensual.


Mas há mais, o Dr. Miguel Fernandes, deve ter-se esquecido dum pormenor que não deve ser descurado: pediu ou não algum parecer à ASAE para saber se estavam reunidas as condições sanitárias legais para transferir os agricultores para o interior do Mercado? Duvido que essa diligência tenha sido tomada, até mesmo por questão de saúde pública.
Quanto às condições higiénicas do Telheiro que tem acolhido os agricultores há uma década, os mesmos estão isentos de responsabilidades, porque essa questão diz respeito aos serviços de limpeza da Câmara Municipal.
Senhor Vereador, tantos os agricultores que fazem o seu negócio no exterior, como os do interior, devem ser ouvidos em conjunto, os direitos de ambas as partes respeitados, e o senhor com Advogado que diz ser, sabe o que quero dizer. O Senhor não consegue sair bem nesta fotografia, e em relação à ADASCA também não.
Joaquim Carlos

NB: A estrutura que aparece na 2ª. imagem é o famoso Telheiro onde os agricultores, ainda, que poucos vão vender os seus produtos hortícolas aos sábados. No interior, nem tudo são flores, também existe rosas com espinhos, que nunca foram ouvidas.



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