Governo vai abrir 30 cantinas sociais esta semana, mais 120 até ao fim do ano
Por , publicado em 22 Out 2012 - 21:06 | Actualizado há 3 horas 35 minutos
O ministro da Solidariedade anunciou hoje a assinatura esta semana de um protocolo para a criação de 30 cantinas sociais e a abertura de outras 120 até ao final do ano, garantindo 50 milhões de euros em 2013 para esta resposta social.
Em declarações à agência Lusa, o ministro da Solidariedade e Segurança Social disse que esta é uma resposta “excecional” para as famílias que não conseguem garantir um mínimo de duas refeições por dia, havendo atualmente por todo o país perto de 500 cantinas.
De acordo com Pedro Mota Soares, está previsto que quando uma instituição atinja o número máximo de pessoas a quem pode dar refeições, encaminhe as restantes ou para a Segurança Social ou para outra instituição próxima que também tenha uma cantina social.
Sublinhou, por outro lado, que o Governo está “consciente do momento que o país está a atravessar” e decidiu, por isso, reforçar a rede de cantinas sociais.
“Ainda esta semana assinaremos mais cerca de 30 cantinas sociais e calculamos que até ao final do ano possamos assinar mais cerca de 120 cantinas”, adiantou o ministro.
Nas palavras de Mota Soares, esta é uma resposta social excecional que é feita com a garantia de que o Estado não gasta “um único cêntimo a construir novos equipamentos”.
“Ao contrário, o que nós queremos fazer é maximizar os equipamentos que já estão instalados nas instituições sociais, que têm uma proximidade, que conhecem as pessoas, que conhecem as dificuldades e nesse sentido, pedir-lhes até que possam fazer um pouco mais com a garantia de terem uma proteção, uma contratualização por parte do Estado”, explicou o ministro.
Garantiu também que se mantém para 2013 a verba de 50 milhões de euros destinada a estes equipamentos, verba que poderá vir a ser aumentada.
“Temos permanentemente a capacidade de aumentar a verba a partir do momento em que percebemos que as instituições estão a atingir o número máximo de refeições que podem servir”, disse Mota Soares.
O ministro da Solidariedade e da Segurança Social sublinhou que o projeto das cantinas sociais foi montado a partir do zero e que, por isso, pode haver alguma “dificuldade burocrática”.
“Na esmagadora maioria dos acordos que a Segurança Social tem com as instituições sociais, esses acordos estão pagos e estão pagos atempadamente e sempre que nós temos conhecimento de alguma situação onde há uma dificuldade, trabalhamos para a resolver”, garantiu o ministro.
Questionado sobre o caso de algumas Santas Casas da Misericórdia que divulgaram os valores das dívidas e sobre se esses valores se confirmam ou não, Mota Soares disse preferir não falar de nenhum caso em particular.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa.
http://www.ionline.pt/portugal/governo-vai-abrir-30-cantinas-sociais-esta-semana-mais-120-ao-fim-ano
Obs: Alguém está a ler o manual de Sidónio Paes, por forma a saber como surgiram as Cantinas Sociais, as famigeradas sopas dos pobres.
No tempo de Salazar, Cardeal Cerejeira, circulava uma mensagem mais ou menos assim: a condição única para se ter um povo na mão versus obediente, deve ser vergado pela fome.
Os políticos criminosos que circulam por ai como se nada fosse com eles, sim os tais que depilaram as finanças do País, deviam estar a cumprir penas de prisão no Forte de Vale Judeus em Alcoentre. Eles sabem que isso é impossível acontecer porque o POVO é humilde, tem memória curta, é perdoador, aceita as injustiças com facilidade.
Estes canalhas politiqueiros que agora se governam à nossa conta, sim, os tais que ganharam as anteriores eleições à base de mentiras, uma boa parte deles quando saírem do poleiro, vão direitinhos para Angola, país amigo a quem têm vendido o património do Povo pacóvio, lá têm futuro garantido. Sinto no meu peito uma mágoa tão profunda, intensa, sofredora, que irá acompanhar-me até aos últimos dias da minha vivência neste mundo cão. Na minha opinião, entendo que não merecia isto, pois fui enganado ao dar o meu voto de confiança a quem não o merece. Esta gente além de perigosa, não lhe assiste escrúpulos.
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