TOMADA DE POSIÇÃO PÚBLICA DO MOVIMENTO CÍVICO CONTRA A
PONTE PEDONAL NO CANAL CENTRAL
Passados
mais de quatro meses sobre a desistência da empresa que ganhou o concurso da
construção da ponte pedonal, o Movimento Cívico Por Aveiro vem por este meio
manifestar-se após a publicação de notícias na comunicação social sobre uma
eventual cedência contratual.
Esta imagem não é compatível com a beleza da Ria de Aveiro |
Na
sequência de diligências efectuadas junto do Ministério Público (Tribunal
Administrativo e Fiscal de Aveiro) em 28 de Fevereiro de 2012 para
esclarecimento de dúvidas sobre a legalidade do cumprimento dos instrumentos de
ordenamento do território (na sequência de pareceres contraditórios por parte
da CCDRC), e de resposta a pedido de informação solicitada pelo organismo em
Junho de 2012, o movimento de cidadãos vem por este meio propor à autarquia que
aguarde o resultado da avaliação antes de proceder à tomada de qualquer decisão
sobre o processo atrás mencionado.
Para
além disso, num momento em que o país atravessa um período de seríssimas
dificuldades, com orientações para uma grande contenção e selectividade na
aplicação de recursos públicos, o movimento não pode deixar de expressar preocupação
pela insistência num investimento de largas centenas de milhares de euros numa
obra que é objecto da maior contestação pública da história contemporânea da
democracia local (mais de 3.500 cidadãos expressaram por escrito oposição à sua
construção).
Fonte:
Movimento Cívico Por Aveiro
Sep
12, 2012 at 10:07 am
amigosdavenida@googlegroups.com
Movimento
de Cidadãos por Aveiro - Contra a Ponte Pedonal
http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/
https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral
NB: Incomoda-me seriamente a imagem que ilustra esta Postagem, porque é um autentico contraste com a beleza da Ria de Aveiro, que a Câmara Municipal tanto diz defender.
As obras que podemos apreciar no Largo Conselho Queirós, as da baixa de S. António como ainda as do Parque Infante D. Pedro (antigo parque da macaca), transmitem a forma clara como é gasto o dinheiro numa altura em que toda agente diz não existir. Porque será? Porque os políticos estão no fim do seu mandato e nada tem a perder?
Admitindo que sim, estamos perante decisões com reflexos de vingança politica, o que não deixa de ser lamentável, porque quem mais tarde ou mais cedo, são os munícipes a pagar as facturas mediante o aumento das taxas municipais disto e daquilo. Enfim, até quando temos que aguentar "estes gastos"?
Joaquim Carlos - Jornalista
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