9.04.2012

Resposta ao Director do Centro Regional de Sangue e da Transplantação de Coimbra


Boa tarde Dr. Mário Chin!
Acusamos a recepção do seu ofício o qual mereceu a melhor atenção da nossa parte, e que passamos a responder.
Confesso que não esperava outra atitude da sua parte a não ser esta: defender os seus funcionários. Pois bem, a mim enquanto Presidente da Direcção desta associação, assiste-me o dever de defender os dadores associados que de forma livre e espontânea aderiram a esta associação, e nela depositam a sua confiança.
Os responsáveis do IPST lidam mal com os acontecimentos, mas, as responsabilidades devem ser assumidas
Desculpe, no terreno estamos nós a toda a hora, todos os dias, podemos não ser é profissionais. Os resultados alcançados falam por si. Mas, na área da dinamização talvez sejamos profissionais, caso contrário não teríamos chegado aos 3000 dadores associados no passado sábado.
Foi notório pela parte de todas as pessoas lá presentes, que nem um pedido de desculpas se ouviu à chegada do elementos da brigada, nem para mim ligaram a informar que chegariam atrasados. Se o Dr. Mário Chin considera atitude correcta, nós classificamos a mesma de falta de educação, tendo em conta que havia pessoas à espera mais de uma hora, e tinham que ir ainda para os seus empregos.
Mesmo que um dos elevadores se encontra-se avariado, havia o monta-cargas, onde cabe quase todo o material duma só vez, creio que essa "avaria pontual" não deve servir argumento para justificar o seu atraso.
No passado não muito longínquo, a brigada iniciava o atendimento aos dadores às 9:00 h agora nunca chega à certa.
Continuamos com a percepção de que os dadores é que dependem do IPST, e não o contrário. Registou-se o abandono de 6 pessoas do local, porque não podiam esperar mais tempo, este facto não foi registado no relatório?
Face ao exposto, devolvo a "repreensão" que me passa na sua resposta, não só pelo facto de ser voluntário, mas, por me sentir cansado há muito destas funções. Procurei ao longo destes quase 6 anos dar tudo o que tinha, e o que não tinha aos dadores, à promoção da dádiva e ao IPS, pelo que sinto necessidade de me desligar destas actividades, por isso o meu empenhamento em encontrar quem me substitua no mais curto espaço de tempo possível.
Finalmente, a lei da reciprocidade diz que se quer ser tratado com respeito, tem de respeitar os outros. Isso inclui aqueles com quem não concorda, ou de que não gosta, é muito natural que eu seja um dos tais.
O IPST sempre teve dificuldade em lidar com as críticas versus sugestões apresentadas pelos dirigentes das associações. Porque será? O melhor espaço do mundo é o espaço para melhorar o que deve ser melhorado, o que se vê é que não existe vontade para que tal aconteça. Ficamos sempre pelas promessas e pouco mais.
Agradeço o seu convite para me deslocar ao Centro, mas, não vislumbro grande interesse em mudar as coisas, pelo que não irei.

Cordialmente,
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
Site: www.adasca.pt

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