Boa tarde Dr. Mário Chin!
Acusamos a recepção do seu ofício o qual
mereceu a melhor atenção da nossa parte, e que passamos a responder.
Confesso que não esperava outra atitude
da sua parte a não ser esta: defender os seus funcionários. Pois bem, a mim
enquanto Presidente da Direcção desta associação, assiste-me o dever de
defender os dadores associados que de forma livre e espontânea aderiram a esta
associação, e nela depositam a sua confiança.
Os responsáveis do IPST lidam mal com os acontecimentos, mas, as responsabilidades devem ser assumidas |
Desculpe, no terreno estamos nós a toda
a hora, todos os dias, podemos não ser é profissionais. Os resultados
alcançados falam por si. Mas, na área da dinamização talvez sejamos
profissionais, caso contrário não teríamos chegado aos 3000 dadores associados
no passado sábado.
Foi notório pela parte de todas as
pessoas lá presentes, que nem um pedido de desculpas se ouviu à chegada do
elementos da brigada, nem para mim ligaram a informar que chegariam atrasados.
Se o Dr. Mário Chin considera atitude correcta, nós classificamos a mesma de
falta de educação, tendo em conta que havia pessoas à espera mais de uma hora,
e tinham que ir ainda para os seus empregos.
Mesmo que um dos elevadores se
encontra-se avariado, havia o monta-cargas, onde cabe quase todo o material
duma só vez, creio que essa "avaria pontual" não deve servir
argumento para justificar o seu atraso.
No passado não muito longínquo, a
brigada iniciava o atendimento aos dadores às 9:00 h agora nunca chega à certa.
Continuamos com a percepção de que os
dadores é que dependem do IPST, e não o contrário. Registou-se o abandono de 6
pessoas do local, porque não podiam esperar mais tempo, este facto não foi
registado no relatório?
Face ao exposto, devolvo a
"repreensão" que me passa na sua resposta, não só pelo facto de ser
voluntário, mas, por me sentir cansado há muito destas funções. Procurei ao
longo destes quase 6 anos dar tudo o que tinha, e o que não tinha aos dadores,
à promoção da dádiva e ao IPS, pelo que sinto necessidade de me desligar destas
actividades, por isso o meu empenhamento em encontrar quem me substitua no mais
curto espaço de tempo possível.
Finalmente, a lei da reciprocidade diz
que se quer ser tratado com respeito, tem de respeitar os outros. Isso inclui
aqueles com quem não concorda, ou de que não gosta, é muito natural que eu seja
um dos tais.
O IPST sempre teve dificuldade em lidar
com as críticas versus sugestões apresentadas pelos dirigentes das associações.
Porque será? O melhor espaço do mundo é o espaço para melhorar o que deve ser
melhorado, o que se vê é que não existe vontade para que tal aconteça. Ficamos
sempre pelas promessas e pouco mais.
Agradeço o seu convite para me deslocar
ao Centro, mas, não vislumbro grande interesse em mudar as coisas, pelo que não
irei.
Cordialmente,
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
Site: www.adasca.pt
Nenhum comentário:
Postar um comentário