Mais de 171
toneladas de alimentos “aquecem” o Natal
Apesar
da conjuntura económica desfavorável e dos receios do Banco Alimentar Contra a
Fome, a recolha de alimentos que decorreu este fim-de-semana, praticamente,
igualou a do ano passado. De acordo com Martinho Pereira, presidente do Banco
Alimentar de Aveiro, foram recolhidosc171,074 quilos de alimentos (menos 1000
quilos do que em 2011). Mais de 171 toneladas de massa, enlatado, farinha,
açúcar, arroz, azeite, óleo ou cereais, que vão começar a ser distribuídos
pelas 211 instituições de solidariedade social do distrito (todos os concelhos
com excepção para Castelo de Paiva), que, por sua vez, fazem chegar estes
alimentos a pessoas comprovadamente carenciadas.
Martinho
Pereira assumia-se, ontem, um homem satisfeito e, em certa medida, aliviado com
os resultados da Campanha de Natal, por natureza a mais forte da instituição.
Os pedidos de ajuda têm crescido a uma velocidade e intensidade assustadoras e
estas campanhas são decisivas no auxílio que o Banco presta. Com mais esta
prova de generosidade dos aveirenses, vai ser possível compor a mesa de
milhares de famílias de praticamente todo o distrito e tornar o Natal menos
pessimista.
Jornalista:
sandra simões
Edição
de Diário de Aveiro: Terça, Dezembro 4, 2012
Comentários:
surgem com frequência comentários que os bancos alimentares contra a fome “engordam”
tão-somente as instituições com ligações à Igreja Católica, quando estas recebem
apoios substanciais do Estado, o caso das Casas das Misericórdias e Centros
Paroquiais, enquanto outras vêm os seus pedidos preteridos vrs recusados.
Neste
Blog os leitores podem ler o que é escrito sobre este assunto. Diversas
denúncias têm sido encaminhadas para este espaço, mas, como não vem devidamente
identificadas não são divulgadas, essa apenas a razão e não outras, como alguém
chegou a adiantar, que teria receio.
Deixo
aqui algumas questões que vale a pena reflectir: O Banco Alimentar Contra a
Fome, como contabiliza financeiramente os resultados de cada Campanha que
promove? Como se processam as aprovações das candidaturas apresentadas por instituições
com ligações à Igreja Católica? Que elementos são tidos com consideração? A
mesma questão se coloca em relação às instituições com ligações a outras
entidades religiosas não católicas romanas?
A
ser verdade que se pratica discriminação na aprovação das IPSS não ligadas à
Igreja Católica, convém lembrar que as Campanhas são dirigidas a todas as
pessoas, quer sejam ou não católicas, credos ou raças.
Prometo
que vou averiguar jornalísticamente a veracidade das queixas que tem chegado ao
meu conhecimento, por forma a confrontar os responsáveis com as mesmas.
Joaquim
Carlos
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