11.28.2010

OS POEMAS DA MINHA VIDA



OS POEMAS DA MINHA VIDA

ÀS ARMAS DE PORTUGAL!...

No meio desta angústia que me oprime,
Eu tive a sensação de haver sonhado
Com Factos e Figuras do Passado
Em rasgos de epopeia mais sublime.

Porém, em vez da gesta que redime
E livre faz um Povo acorrentado,
súcias e komunas lado a alado,
Na Pátria a consumar infando crime!...

Por entre a cerração que nos enlaça,
- Rebanho sem pastor - Populaça
Arrasta-se sem fé e deprimida...

As hordas da traição, ó Povo, arrosta!
E vamos, como fez Gomes da Costa,
Trazer este País de novo à vida!

(Artur de Carvalho)

A MINHA PRECE


Há tanto que o País anda vergado
Ao peso esquerdizante da desgraça
Que cada instante mais que hoje se passa
Mais duro faz ainda o nosso estado.

Lá vem outro Natal desventurado,
Sem réstia de esperança mesmo escassa,
Sem vermos que o Poder algo já faça
Na mira de mudar tão negro fado.

Por isso, como sempre, só nos resta
Pedir ao Deus-Menino, em Sua festa,
Que escute a nossa voz mais uma vez...

E ponha, nesta "bota" esburacada
Da Pátria - que foi tudo e não é nada
- A graça de um PR português!...

(Artur de Carvalho)

EDUCAÇÃO ABRILINA
(Às professoras orientadoras e às Colegas do meu
estágio profissionalizante)


Merece repúdio eterno
Quem ganha a vida com ágios...
Maldito seja no inferno
Quem inventou os estágios!...

(Artur de Carvalho)

TEM TENTO!...

Passaste por mim há pouco:
Sorrias toda emproada.
Pois guarda o teu sorriso louco
Que é fútil, não vale nada!...

Se tens na vida o que queres:
Saúde, amor e dinheiro,
Tem pena de outras mulheres
Que sofrem o dia inteiro.

Contém-te, moça que a gente,
Nos tempos de agora,
Se um dia sorri contente,
Ao outro dia já chora!...

(Artur de Carvalho)


NATAL DO NOSSO AZAR

Que quadra natalícia amargurada
Vivemos neste nosso Portugal!
A insânia socialista bestial
Não poupa tradições, crenças, nem nada!

De sombras se cobriu a lusa estrada
E é negro o horizonte nacional.
Por culpa dos ateus, este Natal
É mais uma Quaresma negregada.

Sonhávamos presépios de doçuras,
Com anjos a cantar pelas alturas
E a luz da linda Estrela de Belém...

E trouxe-nos o Demo, por azar,
Um mono que nem sabe governar
E é oco e mais balofo que ninguém!...

(Artur de Carvalho)

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