11.04.2010

OS OUTROS ESTÃO A COMER AS NOSSAS BOLACHAS OU NÓS AS DELES?

OS OUTROS ESTÃO A COMER AS NOSSAS BOLACHAS OU NÓS AS DELES?

Um dia destes, chegou às minhas mãos um artigo que julguei ser bastante oportuno. É meu desejo compartilha-lo com os leitores deste Blog pois espero que crie impacto em vós, a fim de reflectirmos e ponderarmos nas acções e palavras que constantemente expressamos.
Sabendo que somos (refiro-me à ADASCA) referência e influência para tantas pessoas à nossa volta, talvez, depois de ler este artigo, possamos tomar a decisão de estar mais atentos à maneira como reagimos, para que sejamos mais justos e sensatos, sem que nos tenhamos que arrepender de actos e palavras irreflectidas.
«Era uma vez uma jovem que estava à espera do seu comboio na sala de embarque de uma grande estação ferroviária. Como ainda tinha de esperar algumas horas, resolveu comprar um livro para ajudar a passar o tempo. Comprou também um pacote de bolachas. Sentou-se numa cadeira, na sala de espera da dita Estação, para que pudesse descansar e ler sossegada.
Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou na primeira bolacha, o homem também pegou numa. Ela sentiu-se indignada, mas não disse nada. Apenas pensou: "Mas que grande lata! Se eu tivesse com outra disposição, dava-lhe um soco num olho para que ele nunca mais se esquecesse!!!"
A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava numa. Aquilo deixava-a tão indignada que não conseguia reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: "O que será que este abusador vai fazer agora?"
Então, o homem dividiu a bolacha ao meio e deixou a outra metade para ela. - "Ah! Isto era demais!" - Ela soprava de raiva! Pegou no seu livro e nas suas coisas e dirigiu-se ao local de embarque. Quando se sentou, confortavelmente, no seu lugar, já interior do comboio, olhou para dentro da mala para ir buscar um rebuçado, e, para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho!!! Sentiu tanta vergonha!
Só então percebeu que a errada era ela, sempre tão distraída! Ela tinha-se esquecido que as bolachas estavam guardadas dentro da mala...
O homem tinha dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar a dividir as dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar... nem para pedir desculpas!
Quantas vezes, na nossa vida, estamos a comer as bolachas dos outros e não temos a consciência disto e vice-versa?
Antes de concluir, observe melhor! Talvez as coisas não sejam exactamente como pensa! Não pense aquilo que não sabe sobre a pessoa.
Existem quatro coisas que não se recuperam:
1 - A pedra, depois de lançada;
2 - A palavra, depois de proferida;
3 - A ocasião, depois de perdida
4 - E o tempo, depois de passado.»

Joaquim Carlos
(Adaptado)

Um comentário:

  1. É excelente a mensagem aqui encontrada. Todos deveríamos meditar sobre os nossos actos e os nossos olhares tantas vezes viciados por nós mesmos.

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