1.09.2013

Resultados da ADASCA de Janeiro a Dezembro de 2012


Resultados da ADASCA de Janeiro a Dezembro de 2012


Ambiente no decorrer duma colheita de sangue no Posto Fixo da ADASCA

O balanço registado com a realização das Colheitas de Sangue pela ADASCA desde Janeiro até ao dia 28 de Dezembro do ano transacto são os seguintes:
-Brigadas realizadas 66, destas resultaram 2776 inscritos, com cerca de 2123 Dádivas aprovadas, 653 dadores não aprovados, 45 dadores excluídos, com um total de 3145 sócios.

Comentários: comparativamente com o ano de 2011, no ano transacto, foram realizadas menos 2 brigadas, 83 dadores inscritos a menos, quebra de 61 dádivas, menos 22 dadores suspensos, em contrapartida em 2012 aumentou para 17 os dadores eliminados definitivamente, tendo registado a adesão de mais 277 dadores associados, passando assim a ADASCA a representar cerca 3145 sócios de pleno direito em conformidade com os Estatutos.
Estes são os resultados de 5 anos e 11 meses de trabalho intenso, que a muitos pouco ou nada diz respeito, passando quiçá até despercebido.
Como vem sendo habitual, a ADASCA comemorou o Dia Nacional do Dador de Sangue da Saúde, com uma feira da saúde, em parceria com a Companhia Fitness, Dia Mundial do Dador de Sangue com a realização no dia 17 de Junho da 1ª. Caminhada Solidária, ainda o Dia Internacional do Voluntariado a 5 de Dezembro, iniciativas que se irão repetir em 2013.
A causa principal da ausência dos dadores nos locais das colheitas de sangue, está relacionada directamente com a retirada da isenção das taxas moderadoras nos hospitais, ainda que este incentivo funcione apenas nos cuidados de saúde primários, ex-centros de saúde.
Face ao exposto, por força das dificuldades financeiras que se fizeram sentir, registou-se uma redução substancial das actividades então previstas no Plano de Actividades, ainda que, não haja uma relação directa para a quebra de dádivas. A falta de motivação, de acordo com as queixas que os sócios nos deram a conhecer, foi e vai ser a principal razão, não outras como o ministério da saúde e o Presidente do Conselho Directivo do IPST tentaram fazer crer publicamente para justificar a quebra de dádivas, vão fazer-se sentir, deixando-nos prever um futuro de instabilidade.
O sentimento de frustração por estes resultados é doloroso, porque algumas vezes foram ultrapassadas as possibilidades financeiras existentes, apesar de tudo sempre acreditamos que os resultados seriam outros, uma vez que trabalhámos para isso.
Apesar da falta de apoios financeiros das entidades que nos deviam apoiar, atendendo à natureza pública da ADASCA, vamos continuar fazendo o que é possível ser feito, sempre com o pensamento centrado nos doentes com necessidades de transfusão de sangue e seus derivados.
Os tempos que se avizinham não vão ser fáceis, pelas mais diversas razões, sendo uma delas a eleição de novos órgãos sociais, processo que não está a ser fácil, por falta de disponibilidade em encontrar interessados em preencher cargos directivos, pois, até nesta área a crise de valores se faz sentir.
Por este meio fica expresso o nosso sincero obrigado a todos os órgãos da comunicação social, pela valiosa colaboração na divulgação das nossas actividades, sem ela garantidamente não teríamos alcançado estes resultados, só assim se explica a adesão de dadores das mais diversas localidades do Distrito de Aveiro ao Posto Fixo da ADASCA.


Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
Aveiro, 09 de Janeiro de 2013


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