1.30.2013

Algazarra no Parlamento


Algazarra no Parlamento
Por Joaquim Carlos (*)
O Parlamento reúne numa sessão. Há importantes questões a tratar. Um deputado expõe os seus pontos de vista. Depois, fala outro do partido contrário e deita por terra o que o orador precedente tinha dito. Nenhuma prova objectiva. Não fez o menor esforço por compreender bem. Corta por onde lhe parece, arranca proposições do contexto, exagera nos seus juízos e pontos de vista, põe a ridículo e torna suspeita a opinião do seu adversário.
Mal o orador acaba o seu discurso, o atacado pede a palavra e responde precisamente no mesmo tom, com a única diferença de ser um pouco mais contundente. A seguir, falam outros e outros; talvez não se tenham preocupado nada pelo assunto que o primeiro orador propôs nem pela sua exposição; derivam a pouco a pouco para temas totalmente diferentes. De maneira que, depois de alguns discursos, já ninguém consegue determinar propriamente a linha da discussão. Ou então formam-se dois bandos, que talvez venham a acabar por assumir atitudes indignas e a transformar num alvoroço selvagem aquele diálogo para onde o POVO tinha enviado os homens da sua confiança.
(*Jornalista)

* Os interessados ler o artigo completo podem aceder ao mesmo através deste link: http://www.ribeirinhas.pt/2013/01/25/algazarra-no-parlamento/

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