3.09.2014

Fotorreportagem da Colheita de Sangue e Medula Óssea Dia 8 de Março no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro


Fotorreportagem da Colheita de Sangue e Medula Óssea Dia 8 de Março no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

O melhor testemunho de solidariedade que uma mãe pode dar às suas filhas, é este: doar sangue para que não falte nos hospitais, explicando-lhes porque o faz.



A imagem demonstra o ambiente da sessão de colheita de sangue no Posto Fixo da ADASCA, onde é proporcionado o melhor ambiente acolhedor possível. Ali existe aquecimento e ventilação se for necessário.

O melhor testemunho de solidariedade que um pai pode dar ao seu filho, é este: doar sangue para que não falte nos hospitais.

Gestos simples que salvam vidas, seja o leitor também um salvador de vidas. A população precisa entender a importância de doar sangue habitualmente. As doações têm que ser constantes porque o sangue é perecível.


A ADASCA tem apostado na mobilização dos jovens para aderirem à dádiva de sangue, pois são eles que no futuro são o garante da continuidade de dádiva. Compareçam sempre que possível e não deixem de convidar os amigos ou colegas.


Admiravelmente, as senhoras são mais pontuais e regulares na adesão à dádiva de sangue, sabem valorizar o sentido da vida.

Caros/as Colegas Dadores/as!

Como é habitual da parte da ADASCA, vimos dar conhecimento dos resultados obtidos com a  Colheita de Sangue ocorrida no dia 8 de Março  no Posto Fixo da ADASCA. OBRIGADO.

Assim:
- Total de inscritos: 34
- Aprovados: 21
- Suspensos: 13 - preocupa-nos a percentagem de suspensões!
- Eliminados: 1
- CEDACE: 5. 

Comentários: Apesar destes resultados nos causarem alguma perplexidade, registamos os mesmos com alguma satisfação. Como ninguém é obrigado a doar sangue, devemos compreender as razões que levam as pessoas a ficar indiferentes a este dever cívico. O Posto Fixo da ADASCA reúne boas condições de acolhimento para os dadores doarem sangue.

Temos vindo a assistir com profunda preocupação desde o ano 2012, a umaquebra gradual de adesão à dádiva de sangue. As causas são diversas, sendo que a principal, está relacionada com a retirada da isenção das taxas moderadoras aos dadores de sangue nos Hospitais. Os alertas que temos lançado não tem produzido efeitos práticos da parte da Tutela, seguidamente lançam apelos públicos e, contactando via telefone os dadores, procedimento que podia ser evitado.

De acordo com as informações dos colegas, outras causas podem eventualmente estar relacionadas com as despesas nas deslocações, como ainda a dificuldade em ausentar-se do local de trabalho, pois temos conhecimento que existe ainda alguns empresários pouco sensíveis a esta área de solidariedade. Lamentamos, na medida em que o sangue é necessário todos os dias.

Os dadores de sangue ainda não são dispensáveis ao Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente aos Serviços de ImunoHemoterpia, embora nem sempre sejamos respeitados como devíamos, estamos assim perante um grande défice de respeito. O sentimento da marginalização é doloroso... somos ou não necessários, se a resposta é sim, respeitem-nos.

Na nossa opinião, as brigadas de colheitas às 4ª.s feiras deviam registar maior adesão, porque decorre num horário em que facilita a ausência dos locais de trabalho, verificamos com alguma tristeza que isso não tem acontecido. Resta-nos a esperança de que este ano o cenário se altere.

As associações de dadores de sangue a nível nacional tudo têm feito para que a isenção das taxas moderadoras, na qualidade de incentivo vs. motivação seja reposto, num gesto de reconhecimento público pela dádiva benévola de sangue, que jamais poderá ser vista como uma troca monetária ou outra qualquer, pois só os mal intencionados assim poderão argumentar.

Presentemente e com a adesão dos colegas que vão receber a presenta mensagem, a ADASCA representa cerca de 3412 dadores de sangue associados conforme os Estatutos, num espaço de 7 anos 1 mês de existência legal, sendo assim a maior associação do género da zona centro, de acordo com a informação do Centro Regional de Sangue de Coimbra.

Os resultados podiam ser mais elevados se certos funcionários com responsabilidades administrativas do Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra não tivessem praticado algumas patifarias. Sobre este assunto e outros já foram divulgados na revista Tribuna da ADASCA.

O nosso sincero agradecimento a todos quantos compareceram ao longo ano de 2013 nas sessões de colheitas de sangue, realizadas pela ADASCA, na certeza que o fizeram a pensar nos doentes que necessitam do nosso gesto solidário, muitas das vezes com sacrifício nas deslocações. Melhor do que ninguém, nós compreendemos esse esforço, mas, há quem não o compreenda nem o valorize, esse alguém não nos respeita, marginaliza-nos, chama-se Paulo Macedo e diz-se que é ministro da saúde (?), para não falar de outros com menos revelo.

As nossas desculpas pelo atraso que se registou no atendimento aos dadores pela parte da Brigada do CST de Coimbra, pois trata-se de situações que nos ultrapassam de todo. Ficamos com a percepção que tudo parou e o tempo de espera prolonga-se para além do que pode ser aceitável. Sinto que devo colocar uma observação: é o IPST que depende de nós, ou nós dadores dependemos do IPST?

Como sempre ao dispor sou,

Amem a liberdade, sejam felizes.

Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA
ONDE POSSO DOAR SANGUE EM AVEIRO?

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