Sismo
irá matar entre 17 mil e 27 mil pessoas em Portugal (vídeo)
Os maiores especialistas portugueses em
sismos avisam que Portugal pode sofrer, a qualquer momento, um terramoto e um
tsunami semelhantes aos que vimos no Japão e que vai matar dezenas de milhar de
pessoas porque o país não está preparado. A Sociedade Portuguesa de Engenharia
Sísmica, avisa que em Portugal nem sequer os hospitais estão preparados para um
sismo.
Portugal sofreu em 1755 um terramoto de
magnitude 8,5 a 9, semelhante ao do Japão. E é uma certeza científica que vai
repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É
errado pensar que só será em 2755», disse à TVI Maria Ana Viana Baptista,
geofísica. «Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos
acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios da cidade», disse João
Appleton, engenheiro civil. Para o economista António Nogueira Leite, um sismo
«teria um impacto na economia portuguesa equivalente a um ano de criação de riqueza».
Curiosamente e o mais interessante um
dos edifícios públicos preparados para tal incidente é Assembleia da Republica,
mas no que toca as políticas de controlo da qualidade da construção e os planos
de reabilitação urbana têm ignorado a maior ameaça que paira sobre a economia e
a vida dos portugueses. O Algarve, o Litoral Alentejano e a grande Lisboa,
serão gravemente afectados pelo sismo que pode acontecer a qualquer momento.
Como no Japão, as zonas costeiras e as margens do Tejo vão voltar a sofrer o
impacto mortífero de uma onda gigante.
Medidas de Precaução para os sismos
As catástrofes sísmicas parecem-nos
sempre um fenómeno distante. Mas essa possibilidade é bem real e pode atingir
qualquer comunidade, num qualquer momento.
Apesar de sempre terem havido sismólogos
a dedicar-se à investigação relacionada com a previsão de sismos, até hoje não
foi possível desenvolver qualquer método generalizado, que conduza à previsão
da hora e do local onde ocorrerá um sismo.
Sabemos, contudo, que os sismos
continuarão a perturbar a Humanidade e que ocorrerão com mais frequência em
regiões onde já se verificaram no passado. E também sabemos que mesmo regiões
sem historial sísmico podem ser afetadas por eventos graves, muito distanciados
no tempo entre si.
Em Portugal continental os grandes
sismos, embora pouco frequentes, têm afetado especialmente as regiões central e
meridional do território. Alguns sismos importantes, embora ainda menos
frequentes, têm ocorrido igualmente na parte norte do País. Nos Açores ocorrem
regularmente sismos danificantes que têm afetado as ilhas dos grupos central e
oriental. A maior parte dos sismos atrás referidos e que são sentidos pela
população são caracterizados por abalos de curta duração (poucos segundos a
poucas dezenas de segundos).
Alguns autores observaram com muita
pertinência que nos primeiros anos deste século já morreram o equivalente a um
terço das vítimas dos sismos durante o século XX. E aqui citamos diretamente
estes autores “ Este número não é de todo aceitável pois um tremor de terra já
não pode ser considerado apenas um desastre “natural”. De facto, a maior parte
das vítimas resulta da destruição ou desmoronamento de construções com
deficiente resistência antissísmica, rotura de infra-estruturas ou instalações
industriais que deveriam ser resistentes aos sismos. Poderíamos dizer de forma
simplificada que não são os sismos que causam vítimas mas sim o colapso das
construções que são obra do homem”.
Se alguns edifícios se podem desmoronar
pela ação sísmica, especialmente os de construção mais antiga, os sismos podem
também provocar desprendimentos de terrenos e ainda gerar grandes ondas nos
oceanos – tsunamis ou maremotos – os quais podem ter efeitos catastróficos. Em
todos estes casos, o comportamento de cada pessoa é fundamental na minimização
dos efeitos do sismo, pois a maior parte dos acidentes pessoais resultam da
queda de objetos e de destroços.
Os acidentes pessoais são normalmente causados por:
- desmoronamento parcial dos edifícios
tais como chaminés, varandas, tetos ou paredes; derrube de candeeiros, quadros,
estantes, vasos ou outros móveis;
- estilhaços de vidros provenientes de
janelas, espelhos ou outros objetos (este perigo é maior quando os vidros são
provenientes de andares elevados de edifícios altos);
- incêndios com origem em chaminés ou
canalizações de gás destruídas (este perigo pode ser agravado pela falta de
água devido à destruição das canalizações ou obstrução dos acessos impedindo a
deslocação dos meios de socorro);
- derrube de linhas elétricas
- ações humanas resultantes do pânico.
Por isso, durante um sismo é necessário agir com rapidez e com
sangue frio.
De facto, a experiência tem demonstrado
que uma atuação calma durante um sismo, muito contribui para minimizar os seus
efeitos. Compreendendo algumas noções fundamentais que lhe serão fornecidas
neste resumo, grande número dos acidentes pode ser evitado ou o seu impacto,
menorizado. Apresentam-se aqui algumas sugestões de comportamento perante este
fenómeno. Estas sugestões, compiladas a partir de informação disponibilizada em
muitos serviços de proteção civil em todo o mundo, podem e devem ser usadas
livremente. Divulgue-as como entender necessário. E não se esqueça: a proteção
civil começa nas suas próprias ações.
Recorde-se que nenhuma comunidade está
totalmente preparada e equipada para atender a estas situações excecionais. Ao
preparar-se está a ajudar-se a si mesmo e a toda a comunidade. Juntos faremos a
diferença...
Antes da Ocorrência de um
Sismo
As catástrofes sísmicas parecem-nos
sempre um fenómeno distante. Mas essa possibilidade é bem real e pode atingir
qualquer comunidade, num qualquer momento.
Apesar de sempre terem havido sismólogos
a dedicar-se à investigação relacionada com a previsão de sismos, até hoje não
foi possível desenvolver qualquer método generalizado, que conduza à previsão
da hora e do local onde ocorrerá um sismo.
Sabemos, contudo, que os sismos
continuarão a perturbar a Humanidade e que ocorrerão com mais frequência em
regiões onde já se verificaram no passado. E também sabemos que mesmo regiões
sem historial sísmico podem ser afetadas por eventos graves, muito distanciados
no tempo entre si.
Em Portugal continental os grandes
sismos, embora pouco frequentes, têm afetado especialmente as regiões central e
meridional do território. Alguns sismos importantes, embora ainda menos
frequentes, têm ocorrido igualmente na parte norte do País. Nos Açores ocorrem
regularmente sismos danificantes que têm afetado as ilhas dos grupos central e
oriental. A maior parte dos sismos atrás referidos e que são sentidos pela
população são caracterizados por abalos de curta duração (poucos segundos a
poucas dezenas de segundos).
Alguns autores observaram com muita
pertinência que nos primeiros anos deste século já morreram o equivalente a um
terço das vítimas dos sismos durante o século XX. E aqui citamos diretamente
estes autores “ Este número não é de todo aceitável pois um tremor de terra já
não pode ser considerado apenas um desastre “natural”. De facto, a maior parte
das vítimas resulta da destruição ou desmoronamento de construções com
deficiente resistência antissísmica, rotura de infra-estruturas ou instalações
industriais que deveriam ser resistentes aos sismos. Poderíamos dizer de forma
simplificada que não são os sismos que causam vítimas mas sim o colapso das
construções que são obra do homem”.
Se alguns edifícios se podem desmoronar
pela ação sísmica, especialmente os de construção mais antiga, os sismos podem
também provocar desprendimentos de terrenos e ainda gerar grandes ondas nos
oceanos – tsunamis ou maremotos – os quais podem ter efeitos catastróficos. Em
todos estes casos, o comportamento de cada pessoa é fundamental na minimização
dos efeitos do sismo, pois a maior parte dos acidentes pessoais resultam da
queda de objetos e de destroços.
Os acidentes pessoais são normalmente causados por:
- desmoronamento parcial dos edifícios
tais como chaminés, varandas, tetos ou paredes; derrube de candeeiros, quadros,
estantes, vasos ou outros móveis;
- estilhaços de vidros provenientes de
janelas, espelhos ou outros objetos (este perigo é maior quando os vidros são
provenientes de andares elevados de edifícios altos);
- incêndios com origem em chaminés ou
canalizações de gás destruídas (este perigo pode ser agravado pela falta de
água devido à destruição das canalizações ou obstrução dos acessos impedindo a
deslocação dos meios de socorro);
- derrube de linhas elétricas
- ações humanas resultantes do pânico.
Por isso, durante um sismo é necessário agir com rapidez e com
sangue frio.
De facto, a experiência tem demonstrado
que uma atuação calma durante um sismo, muito contribui para minimizar os seus
efeitos. Compreendendo algumas noções fundamentais que lhe serão fornecidas
neste resumo, grande número dos acidentes pode ser evitado ou o seu impacto,
menorizado. Apresentam-se aqui algumas sugestões de comportamento perante este
fenómeno. Estas sugestões, compiladas a partir de informação disponibilizada em
muitos serviços de proteção civil em todo o mundo, podem e devem ser usadas
livremente. Divulgue-as como entender necessário. E não se esqueça: a proteção
civil começa nas suas próprias ações.
Recorde-se que nenhuma comunidade está
totalmente preparada e equipada para atender a estas situações excecionais. Ao
preparar-se está a ajudar-se a si mesmo e a toda a comunidade. Juntos faremos a
diferença. ..
Durante a Ocorrência de um Sismo
Uma vez que nos encontramos num
território onde estes eventos não são muito frequentes é difícil imaginarmos o
que poderá acontecer.
Tenha em atenção que o comportamento das
pessoas em situações de grande emergência é significativamente diferente do seu
comportamento em situações normais.
Assim conte que, em média durante uma
catástrofe, por cada 100 pessoas: 50 ficam apáticas e necessitam de ordens; 22
a 24 ficam paralisadas (não se movem e precisam ser ajudadas); 25 não entram em
pânico e podem tomar decisões pelo que podem tomar iniciativas de liderança e
ajudar os outros e, por fim, 1 a 3 ficam totalmente descontroladas (têm
comportamentos irracionais e potencialmente perigosos para as próprias e para
as que estão próximas).
Como parece lógico o comportamento a ter
perante um evento sísmico depende da intensidade deste no local em causa.
Pelo mundo fora existem diferentes
regras de comportamento a seguir durante o tremor e nos instantes a seguir.
Essas diferenças são justificadas pelos diferentes tipos de construção, pela
severidade esperada do evento, entre outros fatores. Contudo, como não parece
ser fácil estabelecer comportamentos de referência universais, são aqui
fornecidas informações que o podem ajudar a decidir, em cada situação, pela
reação mais acertada.
O que é mais importante?
Chame a si todas as forças para que
possa reagir calmamente nestas situações. Não imite comportamentos de grupo,
impensadamente. Pense por si. O seu comportamento pode ajudar a salvar a sua
vida e a de outros.
Se está no interior de um edifício…
… e há apenas pequenos objetos a cair
proteja-se debaixo de algo forte, como uma mesa. É muito importante proteger a
cabeça e pode fazê-lo enrolando os braços à volta da cabeça, ou melhor, usando
uma almofada, uma manta dobrada, um livro largo, revistas ou até jornais.
Nestes momentos não há muito tempo para decidir ou para procurar algo melhor
pelo que a urgência consiste em proteger a cabeça de forma improvisada, mas
eficaz. Mas atenção: se há móveis grandes a cair e há perigo real de
desmoronamento do edifício, então é mais importante ficar ao lado de grandes
objetos que não possam cair sobre si e enrole-se ao lado deles, não debaixo
deles e sempre com a cabeça protegida, do modo referido. Porquê? Por um lado,
porque quanto menor a área que ocupar menor a possibilidade de ser atingido e,
por outro, porque quando os edifícios se desmoronam, normalmente as placas ou
estrados comprimem todos os grandes objetos mas apenas até um certo limite,
permitindo não raras vezes criar espaços livres mesmo ao seu lado. E isso
garante, no mínimo, uma possibilidade de sobrevivência que pode e deve ser
explorada.
As portas e janelas são sítios seguros?
Onde haja vidros é sempre perigoso
estar. Estes partem-se com violência e com grande dispersão de detritos que são
responsáveis por grandes danos pessoais. As portas também são perigosas pois o
seu movimento durante o tremor podem causar grandes danos pessoais.
Antigamente, nas casas de alvenaria, as portas estavam sob uma zona reforçada
em relação ao resto da parede. A indicação de nos abrigarmos nesses locais está
ligada a esse tipo de construção. Contudo, hoje em dia, não há reforço dessas
zonas pelo que essa indicação não tem aplicação nas construções recentes.
Porque é que não se deve fugir?
Durante um sismo há imensos objetos a
caírem, incluindo vidros partidos. Correr através desses detritos caídos ou em
queda é a garantia de se vir a magoar. Se se encontra num local amplo com
muitas pessoas (por exemplo, numa sala de espetáculos ou numa sala de aula),
fugir para a saída ao mesmo tempo que muitos outros significa, muito
provavelmente, atropelar ou ser atropelado. Se se puder mover um pouco prefira
os cantos ao centro das divisões mas sempre perto e ao lado de objetos de maior
dimensão que não possam cair sobre si. Estas indicações são para quando é
difícil ir para áreas abertas. Mas se está no rés do chão de uma casa térrea e
o perigo de caírem objetos como telhas é menor do que ficar em casa, então
claro que deve sair. Esta decisão deve ser tomada sempre tendo em conta os prós
e contras, o que pode ser difícil nessas alturas.
Porque é que não se deve usar o elevador?
É um elemento frágil. Qualquer
deformação na caixa do elevador poderá bloqueá-lo. Provavelmente também poderá
faltar a eletricidade parando-o algures.
Porque não deve se usar as escadas?
Não só porque muitos outros poderão
estar a usá-la mas também porque são elementos frágeis, com movimentos
diferentes dos do resto do edifício. As escadas podem estar mais danificadas
que a generalidade do resto do edifício. Se um grupo de pessoas desce
precipitadamente escadas parcialmente danificadas, o resultado pode ser muito
desastroso.
Se está no exterior…
… a sua reação deve depender do ambiente
onde se encontra. Se estiver num campo aberto, deve aí permanecer. Se está
perto de zonas com declive deve afastar-se para zonas mais planas pois há
perigo de deslizamentos de terras e rochas. Afaste-se também de corpos de água.
A água pode entrar num movimento de ressonância provocado pela passagem de
ondas sísmicas de longo período que atravessam o local e assim extravasar os
seus limites normais. Se está perto de estruturas construidas veja se é
possível afastar-se de edifícios, torres antenas, postes elétricos, candeeiros
de iluminação pública, cabos de eletricidade, etc. ou de estruturas que possam
desabar, como muros ou taludes. Mas se houver muitos detritos em queda é mais
correto abrigar-se, como descrito, junto a uma estrutura pouco compressível.
Se for a conduzir um automóvel…
… pare no lugar mais seguro possível, de
preferência numa área aberta, afastada de edifícios, muros, taludes, torres ou
postes. Não pare nem vá para pontes, viadutos ou passagens subterrâneas. Se
está num parque de estacionamento coberto ou similar com possibilidade real de
haver desmoronamentos então é mais seguro ficar deitado enrolado junto ao
automóvel. O carro não será totalmente comprimido e permitirá a existência de
um espaço de proteção mesmo ao seu lado. Se permanecer na viatura e houver
desmoronamento será muito difícil, se não impossível vir a sair dela.
Se estiver no litoral marítimo…
… afaste-se do mar e dirija-se para uma
zona alta; lembre-se que os grandes sismos com epicentro no mar podem provocar
maremotos (tsunamis), por vezes de natureza catastrófica. Afaste-se de zonas
facilmente inundáveis, de praias e de margens de rios. Os estuários são zonas
particularmente perigosas. Não arrisque a sua vida ao tentar levar embarcações
ancoradas para o mar alto. Regresse ao litoral apenas depois das autoridades o
permitirem. O fenómeno pode durar várias horas. E para os mais destemidos
lembramos que os tsunamis não são ondas surfáveis. Correntes muito fortes e
complexas e uma grande quantidade de detritos são extremamente letais, mesmo
que não sejam de grande altura.
Se está numa embarcação perto da costa…
… dirija-se imediatamente para o largo.
Estas ondas são tão mais perigosas quanto menor for a a profundidade.
Considera-se segura uma profundidade mínima maior que 150 metros, idealmente
400 metros. Pode haver mais que uma onda destrutiva e bastante separadas entre
si no tempo (20 a 40 minutos, excecionalmente até mais) e com tamanho relativos
muito variáveis. Regresse apenas depois das autoridades marítimas o permitirem.
Depois da Ocorrência de um Sismo
Se estiver no interior do edifício:
- Se está preso ou ferido vai ter de
pedir ajuda e dosear as suas forças. Tente respirar devagar. Grite quando acha
que há condições para ser ouvido. Dê o tempo necessário para ouvir uma resposta
aos seus pedidos. Bater de forma cadenciada um objeto numa estrutura pode
salvar-lhe a vida. Se está ferido tente estancar as suas feridas
pressionando-as fortemente;
- Se existem sinistrados perto de si não
retire impensadamente detritos. Isso pode levar a novas quedas de detritos que
podem acabar por ser perigosas para si e para quem queria ajudar. Tente
estancar as suas feridas e mantenha quentes os sinistrados. Se está para além
das suas possibilidades ajudar tente encontrar quem o possa fazer e explique
detalhada e calmamente o que sabe;
- Não se precipite para saídas ou para
escadas. Faça tudo com muito cuidado. Pese os prós e os contras das ações que
tomar. Mantenha uma atitude calma;
- Caso o local tenha ficado em condições
de pré-desmoronamento tente sair e ajudar os outros a sair com o maior cuidado
possível;
- Faça os possíveis para desligar o gás,
eletricidade e água;
- Não utilize fósforos, isqueiros ou
qualquer outro instrumento de chama descoberta e não use interruptores de
eletricidade sem se ter assegurado primeiro que não há e que não houve fuga de
gás;
- utilize antes uma lanterna elétrica.
Pequenas faíscas quase impercetíveis resultantes do uso de interruptores podem
provocar a ignição do gás proveniente das canalizações danificadas. Se sentir
cheiro a gás dentro de casa abra as janelas e evacue as imediações por medida
de segurança.
- Avise as equipas de socorro que
cheguem;
- Ajude na evacuação de sinistrados;
- Detete os focos de incêndio que se
podem encontrar nas imediações e extinga-os, dentro das possibilidades, ou
assinale-os aos bombeiros.
Se estiver no exterior:
- Não toque em cabos de eletricidade
derrubados ou em quaisquer objetos que estejam em contacto com eles;
- Não se aproxime de corpos de água;
- Não corra, nem vagueie pelas ruas.
Em todos os casos:
- Previna-se contra réplicas sísmicas.
As réplicas poderão acabar por fazer cair o que ficou em pé mas muito
danificado. Não entre nas zonas mais atingidas e mantenha-se afastado de
edifícios e estruturas a não ser que a sua presença seja estritamente
necessária;
- Facilite a chegada de socorros e
coopere com as autoridades;
- Logo que possível sintonize o rádio
nas emissoras que recolhem, tratam e difundem informação relevante e oficial;
- À medida que se organizam os centros
de informação oficiais, inscreva-se nas listas e partilhe informação sobre
pessoas (quer daquelas que sabe o paradeiro, quer daquelas que procura);
- Tente contactar a sua pessoa de
contacto (referida nas medidas a tomar antes de um sismo) e dê conta da sua
situação.
No mar e no litoral continuam a ser
válidos as indicações no tópico “durante” até que as autoridades informem que
não há perigo
PRIMEIROS DIAS – Durante as operações de emergência
Colabore com os serviços de socorro,
agentes de proteção civil e com equipas científicas no terreno.
MUITO IMPORTANTE: Não espalhe boatos
de qualquer espécie. Eles geralmente propagam-se rapidamente após os desastres
e podem causar sérios transtornos;
Não entre em edifícios danificados, em
perigo de ruir;
Nos outros casos verifique
cuidadosamente as condições de abastecimento de água, eletricidade e gás e
limpe produtos tóxicos e/ou inflamáveis que tenham sido derramados.
Examine a chaminé da sua casa ao longo
de toda a sua extensão verificando se existem fendas, particularmente ao nível
do telhado; o exame inicial deve ser feito à distância;
Verifique se os canos de esgoto estão em
bom estado. Peça ajuda a técnicos especializados se necessário;
Identifique os restantes desgastes
sofridos pelo edifício e informe os bombeiros ou o serviço encarregado de
centralizar as comunicações se os desgastes são suscetíveis de provocar perigo;
Se não souber avaliar peça ajuda
especializada por esses mesmos canais de comunicação;
Não consuma água da rede pública pois pode
não estar em condições de ser consumida;
Não circule de carro para inspecionar as
destruições causadas pelo sismo a fim de não dificultar as ações de socorro,
bombeiros ou ambulâncias. Os trabalhos de desaterro só devem começar quando não
houver perigo de novos desmoronamentos (lembre-se das réplicas referidas
acima). Para a execução dos trabalhos use um calçado resistente e proteja a
cabeça com um capacete ou um objeto resistente;
Não reocupe edifícios sem autorização de
autoridades competentes;
Utilize preferencialmente, caso seja
possível, apenas mensagens SMS, mais fiáveis na transmissão e menos pesadas
para a rede de comunicações.
Se houver ordem de evacuação da zona onde reside:
- Saia de casa imediatamente;
- Leve consigo o equipamento de emergência
(ver sugestão de lista de emergência);
- Desligue água, gás e eletricidade;
- Vista-se e calce-se apropriadamente e
confortavelmente;
- Tranque a sua casa;
- Se puder deixe os seus animais em
local seguro ou, em opção, solte-os pois por norma eles sabem cuidar de si;
- Siga as instruções das forças de
segurança e demais agentes de proteção civil;
PRIMEIRAS SEMANAS – O retomar da normalidade
- Esteja preparado para as suas próprias reações de carácter emocional e para as dos seus próximos.
Estados de pânico, nervosismo, ansiedade, receio, confusão mental,
entorpecimento físico, desorientação, vontade de vomitar e dores abdominais,
perca de apetite, insónias, irritação à mínima coisa são reações normais desde
o evento até muito depois deste.
- E as crianças? Além
das reações já referidas, nas crianças mais pequenas, a enurese e a
possibilidade de recomeço do uso de chucha ou similar são reações perfeitamente
compreensíveis, passageiras e normais após uma catástrofe sísmica. Para voltar
à situação normal pode ser muito útil exprimir os sentimentos e falar sobre
eles. É muito benéfico também incentivar os seus filhos a também os exprimir
através de jogos ou desenhos. Incentive-os a fazer perguntas. Leve a sério os
receios das crianças, tranquilize-as e dê-lhes muita atenção, conforto e
carinho. As crianças nunca fingem que estão receosas. Temem ficar sozinhas ou
separar-se da família. Mesmo que seja necessário, em condições difíceis,
procurar auxílio ou alojamento mantenha-as junto de si.
- Ajude no que puder na
recuperação a todos os níveis da comunidade onde está envolvido. A ajuda
externa que esta comunidade poderá receber nunca será a suficiente e nada será
como dantes. É, pois, altura onde se podem corrigir algumas possíveis
deficiências com a participação de todos. Tem sido observado, um pouco por todo
o mundo, que depois do luto próprio e expectável de catástrofes as comunidades
atingidas dão um salto qualitativo em muitos aspetos da sua vida..
PARTILHA ESTA INFORMAÇÂO COM OS AMIGOS – poderás ajudar alguém!
Nota: dado
o elevado interesse público desta informação, a mesma é aqui transcrita na
íntegra. Informação de elevada utilidade pública. Deus nos proteja de uma catástrofe
de qualquer dimensão.
Postado por Joaquim Carlos
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