1.19.2014

O contraste do Albói e Cais do Paraíso

O contraste do Albói e Cais do Paraíso

Há já algum tempo que não me deslocava para o Largo Conselho Conselheiro Queirós, mais conhecido por Alboi, embora de vez enquando passasse-se por ali, mas, sempre com deveres para cumprir, sem que prestasse devida atenção para as obras que estavam em curso, apesar das contestações da população local.


Como documentam as imagens inseridas no artigo anterior, a paisagem parece que veio dar outro colorido àquela zona típica de Aveiro, que na minha opinião devia ser mais acarinhada a fim de manter a sua traça arquitectónica, o que na verdade não tem acontecido.

Fica-se com a percepção, que as obras ali levadas a efeito, numa altura em que a Câmara Municipal se queixava que não tinha dinheiro, visaram agradar aos comerciantes daquela zona, aliás, reclamadas há muito.


“As respostas ao questionário da Comissão de Moradores do Bairro do Albói, em Aveiro, resultaram numa posição maioritariamente contra a estrada planeada pela Câmara, pelo meio do jardim, a instalação de esplanadas e preocupação pelo “barulho, insegurança, roubos, falta de estacionamento e estacionamento desorganizado, barulho originado por eventos no pavilhão do Beira-Mar e na Banda Amizade, assaltos, falta de policiamento, passeios em mau estado e falta de iluminação”.

De todas as pessoas com quem falei, nenhuma manifestou agrado pelas obras então realizadas e, são unanimes: “foi fazer a vontade aos comerciantes locais, principalmente aos bares, que não deixam descansar ninguém”. Não tenho memória de ter ouvido ou lido um desmentido dos acusados. Quem cala consente.


A maior empresa que laborava naquele bairro encerrou, melhor abriu falência, porque os clientes ficaram sem acesso às suas instalações.

Obras de conveniência ou não? Se não porque certas questões não foram respondidas? Porque a Câmara Municipal não obrigou os proprietários a fazer obras nas habitações com aspecto de degradação?

Se tiver que entrar uma máquina pesada naquele largo, existem sérias dúvidas que o piso não se “estilhace”.

Trata-se de um bairro barulhento até altas horas da noite, os moradores queixam-se, mas, ninguém faz nada. Tenham lá paciência, chama-se a isto investimento sem ter dinheiro e inovação paisagística.





O contraste do Albói e Cais do Paraíso
Esta é uma péssima imagem à entrada da cidade de Aveiro que se quer acolhedora, limpa para os visitantes possam levar a melhor impressão e, isso não está acontecer. A degradação deste prédio ao lado de um Hotel não é com certeza um bom postal de boas vindas.




Postado por Joaquim Carlos
Coordenador do Projecto Imagem e Comunicação

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