“Carta” publicada no
Facebook por CARLOS PAZ
(Prof.
Universitário de Gestão)
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Meu caro Ilustre Prof. CAVACO SILVA,
Meu caro Ilustre Prof. CAVACO SILVA,
Tomo a liberdade de me dirigir a V. Exa. através deste meio (o FACEBOOK), uma vez que o Senhor toma a liberdade de se dirigir a mim da mesma forma. É, aliás, a única maneira que tem utilizado para conversar comigo (ou com qualquer dos outros Portugueses, quer tenham ou não, sido seus eleitores).
Falando de “eleitores”, começo por recordar a V. Exa. que nunca votei em si, para nenhum dos cargos que o Senhor tem ocupado, praticamente de forma consecutiva, nos últimos 30 anos em Portugal (Ministro das Finanças, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Primeiro Ministro, Presidente da República, Presidente da República).
No entanto, apesar de nunca ter votado em si, reconheço que o
Senhor:
1) Se candidatou de livre e espontânea vontade, não tendo sido
para isso coagido de qualquer forma e foi eleito pela maioria dos eleitores que
se dignaram a comparecer no ato eleitoral;
2) Tomou posse, uma vez mais, de livre vontade, numa cerimónia que
foi PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TINHAM, nessa altura, a boa
ventura de ter um emprego para pagar os seus impostos);
3) RESIDE NUMA CASA QUE É
PAGA POR MIM (e por todos os outros que AINDA TÊM a boa ventura de ter um
emprego para pagar os seus impostos);
4) TEM TODAS AS SUAS
DESPESAS CORRENTES PAGAS POR MIM (e pelos mesmos);
5) TEM TRÊS REFORMAS
CUMULATIVAS (duas suas e uma da Exma. Sra. Dª Maria) que são PAGAS por um sistema previdencial que é alimentado POR
MIM (e pelos mesmos);
6) Quando, finalmente, resolver retirar-se da vida política ativa,
vai ter uma QUARTA REFORMA (pomposamente
designada por subvenção vitalícia) que será PAGA POR MIM (e por todos os
outros que, nessa altura, AINDA TIVEREM a boa ventura de ter um emprego para
pagar os seus impostos).
Neste contexto, é uma verdade absoluta que o Senhor VIVE À MINHA CUSTA (bem como toda a sua família direta e indireta).
Mais: TEM VIVIDO À MINHA CUSTA quase TODA A SUA VIDA.
E, não me conteste já, lembrando que algures na sua “vida profissional”:
a)
Trabalhou para o Banco
de Portugal;
b)
Deu aulas na
Universidade.
Ambos sabemos que NADA DISSO É VERDADE.
BANCO DE PORTUGAL: O Senhor recebia o ordenado do Banco de Portugal, mas fugia de lá, invariavelmente “com gripe”, de cada vez que era preciso trabalhar. Principalmente, se bem se lembra (eu lembro-me bem), aquando das primeiras visitas do FMI no início dos anos 80, em que o Senhor se fingiu doente para que a sua imagem como “futuro político” não ficasse manchada pela associação ao processo de austeridade da época. Ainda hoje a Teresa não percebe como é que o pomposamente designado chefe do gabinete de estudos NUNCA esteve disponível para o FMI (ao longo de MUITOS meses – grande gripe essa).
Foi aliás esse movimento que lhe permitiu, CONTINUANDO A RECEBER
UM ORDENADO PAGO POR MIM (e sem se dignar sequer a passar por lá), preparar o
ataque palaciano à Liderança do PSD, que o levou com uma grande dose de intriga
e traição aos seus, aos vários lugares que tem vindo a ocupar (GASTANDO O MEU
DINHEIRO).
AULAS NA UNIVERSIDADE: O Senhor recebia o ordenado da Universidade (PAGO POR MIM). Isso é verdade. Quanto ao ter sido Professor, a história, como sabe melhor que ninguém, está muito mal contada. O Senhor constava dos quadros da Universidade, mas nunca por lá aparecia, exceto para RECEBER O ORDENADO, PAGO POR MIM. O escândalo era de tal forma que até o nosso comum conhecido JOÃO DE DEUS PINHEIRO, como Reitor, já não tinha qualquer hipótese de tapar as suas TRAPALHADAS. É verdade que o Senhor depois o acabou por o presentear com um lugar de Ministro dos Negócios Estrangeiros, para o qual o João tinha imensa apetência, mas nenhuma competência ou preparação.
Fica assim claro que o Senhor, de facto, NUNCA trabalhou, poucas vezes se dignou a aparecer nos locais onde recebia o ORDENADO PAGO POR MIM e devotou toda a vida à sua causa pessoal: triunfar na política.
Mas, fica também claro, que o Senhor AINDA VIVE À MINHA CUSTA e, mais ainda, vai, para sempre, CONTINUAR A VIVER À MINHA CUSTA.
Sou, assim, sua ENTIDADE PATRONAL.
Neste contexto, eu e todos os outros que O SUSTENTÁMOS TODA A VIDA, temos o direito de o chamar à responsabilidade:
a) Se não é
capaz de mais nada de relevante, então: DEMITA-SE e desapareça;
b) Se sente que
é capaz de fazer alguma coisa, então: DEMITA O GOVERNO;
c) Se tiver
uma réstia de vergonha, então: DEMITA O GOVERNO e, a seguir, DEMITA-SE.
Aproveito para lhe enviar, em nome da sua entidade patronal (eu e os outros PAGADORES DE IMPOSTOS), votos de um bom fim-de-semana.
Respeitosamente,
Carlos Paz
Trabalho
e formação
Instituto
Superior de Gestão
Instituto
Superior de Gestão
Professor
· Ameixoeira, Lisboa, Portugal · 2007 até ao presente
TAP/Groundforce
TAP/Groundforce
Presidente
Executivo · Lisboa · 2012 a Fevereiro de 2013
Accenture
Accenture
Associate
Partner · Lisboa · 1988 a 2009
Fonte: https://www.facebook.com/carlos.paz.756/about
Fonte: https://www.facebook.com/carlos.paz.756/about
Reencaminhado por Emanuel Sardo
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