Nota
de Repúdio à Carta Aberta da Direcção da Fepodabes
A Comissão Instaladora da Plataforma
Nacional Independente dos Dadores de Sangue e Medula Óssea vem a público por
meio desta Nota de Repúdio comunicar a todos os dadores e associações de
dadores de sangue, demais entidades oficiais o mais profundo repúdio em relação
ao conteúdo da Carta Aberta da autoria da Direcção da Fepodabes que consta na
conta do facebook desta estrutura federativa, pela forma grotesca e desrespeitosa
visando o direito ao bom nome e imagem pública de dois dirigentes associativos
a saber: Sr. José Passos, Presidente da Direcção da Associação de Dadores de
Sangue do Distrito de Viana do Castelo, como ainda o Sr. Joaquim Carlos,
Fundador e Presidente da Direcção da Associação de Dadores de Sangue do
Concelho de Aveiro, mais conhecida por ADASCA.
Tal atitude foi (é) de tamanho descabimento
e deselegância que tem motivado diversos comentários a condenar a referida
Direcção da Fepodabes, tendo dado origem a uma onda de solidariedade para com a
pessoa do Sr. Joaquim Carlos. Uma estrutura financiada com dinheiros públicos,
em vez de se preocupar por um entendimento entre dadores e associações, decide
atacar quem pensa de forma diferente e não por um pensamento único. Quem exige
ser respeitado, deve dar o exemplo com a agravante das funções que desempenha.
Temos sérias dúvidas que os associados da Fepodabes subscrevam ou se revejam os
adjectivos usados na dita Carta Aberta. Não recorremos a adjectivos iguais, não
queremos baixar a esse nível, alinhamos por uma postura mais compreensiva,
considerando os sintomas da ansiedade que se respira no mundo da dádiva de
sangue.
Joaquim Carlos, desde a primeira hora sempre
esteve na vanguarda da defesa dos direitos dos dadores de sangue, e quem o
conhece sabe bem que os adjectivos usados contra si, não correspondem nem de
perto nem de longe às suas qualidades humanas. Devemos realçar que desde sempre
se destacou pela dignificação de uma causa a que se dedicou como voluntário há
9 anos, como ainda na luta pela valorização e dignificação da dádiva de sangue perante
uma sociedade cada vez mais indiferente e a contemplar o seu umbigo.
Admitir ou se conformar com condutas
deste nível é mitigar a relevância de nós mesmos.
Em nome de todos os dirigentes que não
se revêem naqueles adjectivos, impróprios numa área onde devia sentir-se uma
solidariedade cada vez mais forte, uma união mais sólida em prol de uma causa
que todos dizem defender, oficializamos aqui nosso repúdio à atitude
comportamental tornada pública. É urgente que os dadores saibam quem os
representa e como os seus direitos são defendidos.
Alguém solidário para com o Presidente
da ADASCA escreveu: “senhor Joaquim Carlos, é simplesmente, lamentável…leio e
respeito a sua revolta. Permita-me não comentar “aquele todo”... e, muito mais,
o seu justificado desabafo a época é de incêndios que espelham, retratam bem o
mundo em que vivemos...”.
Convém recordar que os elementos
existentes no elenco federativo (não todos como é evidente), estão lá à conta
de iniciativas realizadas pelo Sr. Presidente da ADASCA e pela Associação de
Dadores do Distrito de Viana do Castelo. Memória demasiado curta, admite-se, ou
diluída com o passagem do tempo.
P’la Comissão Instaladora da PANDS
Viana do Castelo, 20 de Julho de 2015
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