11.09.2014

Fotorreportagem da Colheita de Sangue Dia 9 de Novembro em Cacia (1ª. Parte)

Fotorreportagem da Colheita de Sangue Dia 9 de Novembro em Cacia

Gestos simples que salvam vidas, seja o leitor também um “salvador de vidas”, pratique estes exemplos, que não tem preço. 












Nesta imagem temos de pé o Sr. Fernando Lamas no atendimento aos dadores, sempre disponível para apoiar a causa da dádiva de sangue, na qualidade de voluntário e associado da ADASCA .

Momento em que os candidatos à dádiva de sangue preenchem os respectivos questionários.




Caros Colegas Dadores e Amigos!

Como é habitual da parte da ADASCA, vimos dar conhecimento dos resultados obtidos com a Colheita de Sangue ocorrida no dia 9 de Novembro no Salão da Junta de Freguesia de Cacia, aquém desde já gradecemos a sua disponibilidade na pessoa do seu Presidente.

Com a realização de mais esta iniciativa solidária, a última do ano em curso, na localidade de Cacia, fica-nos o sentimento do nosso dever cumprido, não só em prol dos doentes que necessitam de componentes sanguíneos, mas, demonstrando uma vez mais que, a comunidade de Cacia é efectivamente solidária, e prova está nas imagens aqui disponibilizadas.

Em nome da Direcção da ADASCA, expressamos o nosso mais sincero OBRIGADO, e aceitem um ABRAÇO colectivo muito caloroso, na certa de que não estão esquecidos nem sozinhos, nós – a ADASCA – como sempre estamos do vosso lado, seja em que circunstância for.

Face ao acima exposto, damos a conhecer os resultados alcançados:

- Total de inscritos: 48
- Aprovados: 38
- Suspensos: 10
- Eliminados: 0
- CEDACE: 2 vs medula óssea

Temos vindo a assistir com profunda preocupação desde o ano 2012, a uma redução de adesão à dádiva de sangue que nos deixa incomodados. As causas são diversas, sendo que a principal, está relacionada com a retirada da isenção das taxas moderadoras aos dadores de sangue nos Hospitais Públicos. Temos alertado vezes sem conta o ministério da saúde para este problema. Resultado: total indiferença, ainda assobiam para o lado, ou mandam-nos ir apanhar batatas num quintal qualquer, para não usar outra expressão.

Os resultados obtidos com a brigada do dia 9 de Novembro no Salão da Junta de Freguesia de Cacia registamos menos 7 inscrições comparativamente com a brigada realizada no dia 10/11 do ano transacto. Contudo, a nossa previsão era para as 55 presenças. Podemos considerar estes resultados razoáveis se tivermos em consideração que dadores desta localidade se deslocaram ao Posto Fixo da ali efectuarem a sua dádiva.

De acordo com as informações que nos são enviadas pelos colegas dadores, outras causas podem eventualmente estar relacionadas com as despesas nas deslocações, a dificuldade em ausentarem-se dos locais de trabalho, pois temos conhecimento que existem ainda alguns empresários pouco sensíveis a esta área de solidariedade. Lamentamos, na medida em que o sangue é necessário todos os dias nos hospitais, e eles não estão imunes a essa necessidade ou um seu familiar.

Os dadores de sangue ainda não são dispensáveis ao Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente nos Serviços de ImunoHemoterpia, embora nem sempre sejamos respeitados como devíamos, sendo muitas vezes tratados como indesejados, esse é o sentimento que nos invade. Estamos perante um grande défice de respeito e reconhecimento público pela dádiva de sangue. O sentimento da marginalização além de doloroso é indescritível, o que tem motivado muitos dadores a deixarem de comparecer nos locais de colheitas.

Na nossa opinião, as brigadas de colheitas às 4ª.s feiras deviam registar maior adesão, considerando que decorrem num horário que facilita a ausência dos locais de trabalho, no entanto, o que verificamos com alguma tristeza é que isso nem sempre tem acontecido. Resta-nos a esperança de que o cenário se altere, pois nunca é de mais lembrar que os doentes é que necessitam de nós. Hoje eles, amanhã pode ser um de nós.

Algumas associações de dadores de sangue, têm feito tudo para que a isenção das taxas moderadoras, na qualidade de incentivo vs motivação seja reposta, num gesto de reconhecimento público pela dádiva benévola de sangue, como sempre aconteceu, não podendo ser vista como uma troca material vs comercial ou outra qualquer, pois só os mal-intencionados assim poderão argumentar, nós não subscrevemos esse princípio, mas, há dirigentes associativos que alinham por esse campo. Identificam-se com quem nos tem lixado.

Presentemente e com a adesão dos colegas que vão receber a presente mensagem, a ADASCA representa cerca de 3532 dadores de sangue associados conforme os Estatutos, num espaço de 7 anos e 10 meses de existência legal, sendo assim a maior associação do género da zona centro, de acordo com a informação do Centro Regional de Sangue de Coimbra, também com mais sessões de colheitas num local só, pelo menos até agora, porque o CST de Coimbra prepara-se para eliminar as brigadas que vinham a ser feitas às sextas-feiras no Posto Fixo da ADASCA.

Podíamos ter ido mais além, ou seja, os resultados podiam ser mais elevados se certos funcionários com responsabilidades administrativas do Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra não se dispusessem à de algumas patifarias. Sobre este assunto e outros têm sido dados a conhecer nas edições da Revista Tribuna da ADASCA, que podem ser lidas no site da associação.

O nosso sincero agradecimento a todos quantos compareceram ao longo ano de 2013 e ainda no que está a decorrer nas sessões de colheitas de sangue, promovidas e realizadas pela ADASCA, na certeza que o fizeram a pensar sempre nos doentes que necessitam do nosso gesto solidário, muitas das vezes com sacrifício nas deslocações. Nós compreendemos esse esforço, mas, há quem não o compreenda, desvalorizando até, esse alguém não nos respeita, marginaliza-nos, chama-se Paulo Macedo e diz-se ministro da saúde (até quando?), para não falar de outros com menos revelo, mas sujam as mãos na massa.

Como sempre ao dispor sou,

Amem a liberdade, sejam felizes.

Joaquim Carlos

Presidente da Direcção da ADASCA

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