12.08.2010

A POBREZA DO MUNDO = A MAIOR VERGONHA VERGONHA DOS DIRIGIENTES POLÍTICOS

Esta fraqueza torna-se mais evidente quando se estuda a horrível pobreza que existe no mundo oriental. Quem nunca saiu deste pais para fora, ou seja, quem nunca foi imigrante, como eu existem milhões que optaram por essa opção, sentem-se profundamente envergonhados com a situação a que o nosso País chegou. As reportagens na imprensa escrita e televisiva são disso um exemplo flagrante. Deixam-nos envergonhados.
Os governantes conduziram o meu País para uma situação vergonhosa, mas, tendo conhecimento de que nem tudo era assim como anunciavam, continuaram a mentir, a prometer ao povo o que era de todo impossível concretizar, e como se tudo isso não fosse o suficiente continuam delapidando as finanças do País. Deixam-nos envergonhados.
A corrupção minou
as mais altas figuras do Estado/Governo há muitos anos a esta parte. Todos até hoje se encobriram uns aos outros. Ninguém é penalizado judicialmente pela forma como conduziram os destinos deste mísero País. Impingem telenovelas e futebol aos portugueses como se esse veneno em que se transformou enche-se barrigas, ou eleva-se a moral de quem sofre directamente na pele. Deixam-nos envergonhados.
A fome alastra cada dia que passa, arrastando famílias inteiras, incluindo crianças quando lhes assiste o direito universal de serem felizes. Existe milhares de pessoas como eu que trabalharam uma vida inteira, fazendo descontos a pensar no futuro, agora vêem-se a um passo de mergulhar na miséria. De quem é a culpa? Não existe culpados? Sim existem. Mas, o País sempre teve governantes e apresentaram-se ao povo como cidadãos de bem. Em que é que se traduziu os
seus mandatos? O que foi feito em beneficio do País? Onde está os milhões de Euros que vieram da União Europeia?
A Senhora Ministra do Trabalho e Solidariedade Social, sendo uma senhora experiente no mundo do sindicalismo, surge agora com um discurso que não convence, que não agrada a ninguém. Afinal, porque aceitou o cargo que está a desempenhar sabendo que não iria sair bem sucedida? Para garantir uma reforma choruda, pomposa e o pobre que se lixe, foi para isso que aproveitou esta oportunidade, para constar no curriculum? Fica com um curriculum pobre, incómodo, que na minha opinião não deve ser exposto em gabinete algum.
Aconselho-a a ser prudente com as palavras, com a promessas, porque já ninguém acredita no que nos diz.
Por que razão aparece sempre na imprensa? O que ganha com isso? Fortalece a sua imagem pública. O Governo no seu conjunto está desacreditado pelo Povo, porque a confiança que os eleitores depositaram através do seu voto nas anteriores eleições saiu defraudada. Já ninguém confia em ninguém, não há confiança na palavra, o Povo/eleitor caiu no descrédito total.
Com escândalos de todo o género no seio governamental a seguir a uns aos outros, consideram-se que ainda reúnem condições legitimas para representar os portugueses lá fora e cá dentro. NÃO reúnem, o que está a ser feito por cada dia
que passa é igual a saquear a
s finanças que restam.

PORTUGAL TEM 300 MIL CRIANÇAS NA POBREZA - QUE VERGONHA!!!
Esta notícia veio divulgada no Correio da Manhã no dia 11/12/2010 e baseia-se num estudo apresentado pelo OCDE que passamos a transcrever.
- Relatório coloca jovens como os mais pobres da OCDE. Nos lugares mais baixos do ranking estão
ainda os vizinhos espanhóis e os italianos, países onde os apoios sociais têm menos impacto na redução da pobreza. Nórdicos estão no topo.
Portugal tem a ma
ior percentagem de crianças na pobreza entre os 21 países europeus da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), indica um relatório da UNICEF divulgado no dia 10 de Dezembro de 2010. A taxa de pobreza infantil no nosso País é de 18,7 por cento já depois das ajudas do Estado, subindo para 21,2 por cento sem esses apoios. De resto, em Portugal, os apoios do Estado têm muito pouco impacto na redução da pobreza, comparando com os restantes países analisados.
O relatório "Children Left Behind" (Crianças que ficam para trás), elaborado pelo Innocenti, um Centro de Pesquisas da UNICEF, considerou
crianças até aos 17 anos, que em Portugal são cerca de 1,8 milhões. Assim, os dados revelados pela UNICEF apontam para que cerca de 300 mil crianças portuguesas vivam na pobreza. Este estudo considera que vivem na pobreza crianças cujos agregados familiares metade ou menos do rendimento médio, sabendo-se que o salário médio em Portugal é de 840 Euros.
Depois de Portugal, Espanha é o país com maior taxa de pobreza infantil (18,5% antes dos apoios sociais e 12,2% se contabilizarmos as ajudas do Estado), seguindo-se a Itália (16,6%; 15,5%) e o Reino Unido (26,4%; 14,6%).
A liderar o ranking está a Finlândia, muito graças aos apoios estatais, que reduzem a percentagem de pobres de 15,2 por cento.
Os dados do relatório da UNICEF, agência das Nações Unidas que promove os direitos das crianças, indicam ainda que os três na cauda do ranking, Portugal, Espanha e Itália, são também aqueles em que o impacto dos apoios do Estado na redução da pobreza é menor.
No plano oposto, a Irlanda é o país onde as transferências para as famílias mais importância tem, permitindo que a taxa de pobreza infantil baixe de 34 para apenas 11 por cento.
O relatório analisou também o grau de desigualdades na Educação, Saúde e bem-estar material em 24 países da OCDE.
Agregando os três itens, Portugal fica a meio da tabela, juntamente com a Áustria, o Canadá, a França, a Alemanha e a Polónia. Oito países ficam mais bem posicionados do que Portugal e dez obtêm uma classificação inferior.

ESTUDO AINDA NÃO MEDE EFEITO DA CRISE
Os dados divulgados da UNICEF são anteriores à grave crise financeira de 2008, que afectou milhões de pessoas em todo o Mundo. Segundo os próprios autores do estudo, os dados apresentados sobre a desigualdade são "uma fotografia dos bons velhos tempos". Apesar de ainda não existirem dados que permitam perceber os impactos da crise nos crianças e nos jovens, sabe-se já que a taxa de desemprego entre os jovens da União Europeia passou de 15% para 20%.

NB: Perante estes dados surge uma questão que deve ser colocada: o que já fez o Governo Português para dar a volta a este drama infantil e juvenil? As crianças também contribuíram para a crise? Onde está o cheque da esperança, que serviu de bandeira nas anteriores eleições?
Já pensou o Governo se a fome em Portugal se transforma-se em música, quantas bandas de norte a sul teríamos? Em tempos atribuíram-se avultados subsídios aos agricultores para não cultivar determinadas culturas e até criação de gado, agora e perante este cenário em que é que ficamos? Somos obrigados a passar fome, a entrar pela porta da mendicidade, ser caloteiros de uns para com os outros? Há mais, muito mais miséria do que aquela que os nossos contemplam.
Se lermos de novo a Reportagem que o jornal Correio da Manhã publicou, constatamos que a situação a que se chegou é nem mais delicada do que se possa pensar. Casais desempregados vivem da ajuda dos pais e das organizações sem fins lucrativos. A classe média cai na pobreza. Até o distinto autarca Moita Flores dá comida aos mais desfavorecidos, Instituições prevêem o pior e claro, o fornecimento de refeições aos fins-de-semana nas escolas.
O futuro que nos espera é bem mais complicado, pois ninguém encontra uma boia para se salvar deste inferno. A fome é negra = à morte lenta.

Joaquim Carlos, uma vítima do sistema social/político.


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