12.08.2010

AVEIRENSES ADEREM À DÁDIVA DE SANGUE

A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro - ADASCA, desde sempre se preocupou em criar as melhores condições possíveis não só para prestar um bom acolhimento aos dadores, como ainda trabalhar as Brigadas de Colheitas no terreno, isto é, divulga-las ao máximo possível por todos os meios ao seu alcance, para que consegui-se a adesão de pelo menos 50 dadores por cada Colheita, pois no princípio chegamos a reunir mais de 100 dadores por cada Colheita de Sangue promovida nos Bombeiros de Aveiro, isso acabou.
Inicialmente isso foi sendo possível, mas perante à incapacidade de resposta no atendimento do Centro Regional de Sangue de Coimbra, os seus resultados começaram a diminuir. Quais as causas que são apontadas para esta redução? Muitos dadores nunca mais aderiram á dádiva de sangue, outros foram convidados a dirigirem-se a outros locais de Colheitas, onde estamos impedidos de nos deslocar. Desde sempre começamos a ser impedidos de promover Brigadas aos Domingos, mas uma associação do Concelho limítrofe pode promover aos domingos, chegando mesmo a promover duas Brigadas no mesmo dia, dentro mesmo horário, as escassos três quilómetros.
A seguir, existe em Aveiro uma outra organização que de protecção aos dadores de sangue nada faz, apenas se preocupa no "venham a nós, porque se tiverem problemas para resolver podem dirigir-se à ADASCA". Este grupo apenas promove uma Colheita de Sangue à primeira sexta-feira de cada mês, sem desenvolver qualquer trabalho no terreno para a sensibilização da dádiva, por estranho que possa parecer, consegue registar uma adesão nas Colheitas superior à ADASCA.
Este jet set conta com o proteccionismo do CRSC, quando reencaminha dadores dos nossos códigos de brigada para ali se dirigirem. Chegou-se ao cumulo da pouca vergonha ou onde não há nenhuma, quando se prejudica quem tanto trabalhou e trabalha para que as dádivas aumentem no Concelho de Aveiro, a favor de quem nada fez e nada continua a fazer. Para os Dadores de Sangue é tudo igual, ou seja, ir ali ou aqui é tudo igual, claro que os funcionários do CRSC ajudam á festa quando acrescentam: sim é tudo para o mesmo, é tudo igual, é tudo farinha do mesmo saco. É terrível ligar com estes procedimentos.
Há manifesto interesse em manter os dadores enganados, como fomentar esta rivalidade entre associações de dadores. Há mais, que de momento não é oportuno divulgar.
Em alguns lugares - fábricas - onde não se promovia Colheitas de Sangue, começaram a fazer-se depois de eu lá ir bater á porta. Porque a nós nos disseram não, e seguidamente foi aberta a porta para o CRSC entrara?

Joaquim Carlos
(1) Reportagem do Diário de Aveiro a 12/06/2010
(2) Jovem Tânia Melo, Enfª. Voluntária da ADASCA
numa a doar Sangue no Colheita.

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