Encerramento da comemoração do Dia Nacional do Dador
de Sangue
Momento em que a Dra. Lúcia Borges e Dr. Humberto Rocha efectuavam a classificação dos desenhos a concurso |
Dra. Ana Marques do Centro de Sangue e da Transplantação de Coimbra no momento em que efectuava a avaliação e classificação dos desenhos a concurso |
Alguns dos convidados presentes na cerimónia de encerramento da comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue |
Como nem todas as coisas contribuem para a tristeza, também decorreu alguns momentos de salutar convívio |
A ADASCA procurou dignificar ao máximo o dador de sangue, sem discursos envernizados, descontextualizados da realidade que se vive há dois anos a esta parte. O tempo dirá se valeu a pena. |
A ADASCA encerrou oficialmente no dia 3
de Abril a comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue, como as imagens
disponibilizadas comprovam.
Tivemos alguma dificuldade em contar com
a presença do Centro Regional de Sangue e da Transplantação de Coimbra, em
representação do Conselho Directivo do IPST, a favor do qual desenvolvemos as
nossas actividades.
Ao que nos foi dado saber, exposição com
esta expressão foi única na zona centro de País. Ainda assim, tivemos que andar
a mendigar para ter entre nós um representante no momento de encerramento, como
ainda para proceder à avaliação e classificação dos trabalhos expostos no âmbito
do I Concurso de Desenho sobre a Dádiva de Sangue, tendo em conta que o IPST
foi com devida antecedência convidado a integrar o Júri.
Em abono da verdade, ficamos com
percepção de que, ou pensaram que não passava de uns gatafunhos no papel,
coisas sem grande interesse, e por fim, não seriamos dignos de tanta atenção.
Atitudes como estas, não valorizam as
acções para a dádiva de sangue a nível comunitário, bem pelo contrário,
promovem distanciamento e desprezo.
A entrega dos seis prémios vai decorrer
exactamente em cerimónia oficial no Dia Mundial do Dador de Sangue, sendo que,
desta vez não nos vamos preocupar tanto com a presença do IPST, não deixando de
endereçar o convite por uma questão cortesia.
Em consciência cumprimos com o nosso
dever, quanto ao resto vale o que vale. No tempo que vivemos, não é fácil
conjugar o pensamento com a acção. Respira-se um ambiente de medo, de
intimidação pelo que se vai dizer, não se assume a realidade, sob pena de
sofrer consequências quiçá irreversíveis na vida profissional da pessoa.
Justifica-se este sentimento quando já decorreram 40 anos em que o medo foi
estrangulado pela determinação, pela coragem e pela liberdade? Algo não está
bem.
Postado por Joaquim Carlos
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