4.21.2014

Encerramento da comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue

Encerramento da comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue

Momento em que a Dra. Lúcia Borges e Dr. Humberto Rocha efectuavam a classificação dos desenhos a concurso



Dra. Ana Marques do Centro de Sangue e da Transplantação de Coimbra no momento em que  efectuava a avaliação e classificação dos desenhos a concurso


Alguns dos convidados presentes na cerimónia de encerramento da comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue
Como nem todas as coisas contribuem para a tristeza, também decorreu alguns momentos de salutar convívio 

A ADASCA procurou dignificar ao máximo o dador de sangue, sem discursos envernizados, descontextualizados da realidade que se vive há dois anos a esta parte. O tempo dirá se valeu a pena.


A ADASCA encerrou oficialmente no dia 3 de Abril a comemoração do Dia Nacional do Dador de Sangue, como as imagens disponibilizadas comprovam.
Tivemos alguma dificuldade em contar com a presença do Centro Regional de Sangue e da Transplantação de Coimbra, em representação do Conselho Directivo do IPST, a favor do qual desenvolvemos as nossas actividades.
Ao que nos foi dado saber, exposição com esta expressão foi única na zona centro de País. Ainda assim, tivemos que andar a mendigar para ter entre nós um representante no momento de encerramento, como ainda para proceder à avaliação e classificação dos trabalhos expostos no âmbito do I Concurso de Desenho sobre a Dádiva de Sangue, tendo em conta que o IPST foi com devida antecedência convidado a integrar o Júri.
Em abono da verdade, ficamos com percepção de que, ou pensaram que não passava de uns gatafunhos no papel, coisas sem grande interesse, e por fim, não seriamos dignos de tanta atenção.
Atitudes como estas, não valorizam as acções para a dádiva de sangue a nível comunitário, bem pelo contrário, promovem distanciamento e desprezo.
A entrega dos seis prémios vai decorrer exactamente em cerimónia oficial no Dia Mundial do Dador de Sangue, sendo que, desta vez não nos vamos preocupar tanto com a presença do IPST, não deixando de endereçar o convite por uma questão cortesia.

Em consciência cumprimos com o nosso dever, quanto ao resto vale o que vale. No tempo que vivemos, não é fácil conjugar o pensamento com a acção. Respira-se um ambiente de medo, de intimidação pelo que se vai dizer, não se assume a realidade, sob pena de sofrer consequências quiçá irreversíveis na vida profissional da pessoa. Justifica-se este sentimento quando já decorreram 40 anos em que o medo foi estrangulado pela determinação, pela coragem e pela liberdade? Algo não está bem.

Postado por Joaquim Carlos


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