1.07.2014

Sismo irá matar entre 17 mil e 27 mil pessoas em Portugal (vídeo)

Sismo irá matar entre 17 mil e 27 mil pessoas em Portugal (vídeo)

Os maiores especialistas portugueses em sismos avisam que Portugal pode sofrer, a qualquer momento, um terramoto e um tsunami semelhantes aos que vimos no Japão e que vai matar dezenas de milhar de pessoas porque o país não está preparado. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, avisa que em Portugal nem sequer os hospitais estão preparados para um sismo.

Portugal sofreu em 1755 um terramoto de magnitude 8,5 a 9, semelhante ao do Japão. E é uma certeza científica que vai repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É errado pensar que só será em 2755», disse à TVI Maria Ana Viana Baptista, geofísica. «Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios da cidade», disse João Appleton, engenheiro civil. Para o economista António Nogueira Leite, um sismo «teria um impacto na economia portuguesa equivalente a um ano de criação de riqueza».

Curiosamente e o mais interessante um dos edifícios públicos preparados para tal incidente é Assembleia da Republica, mas no que toca as políticas de controlo da qualidade da construção e os planos de reabilitação urbana têm ignorado a maior ameaça que paira sobre a economia e a vida dos portugueses. O Algarve, o Litoral Alentejano e a grande Lisboa, serão gravemente afectados pelo sismo que pode acontecer a qualquer momento. Como no Japão, as zonas costeiras e as margens do Tejo vão voltar a sofrer o impacto mortífero de uma onda gigante.

Medidas de Precaução para os sismos

As catástrofes sísmicas parecem-nos sempre um fenómeno distante. Mas essa possibilidade é bem real e pode atingir qualquer comunidade, num qualquer momento.

Apesar de sempre terem havido sismólogos a dedicar-se à investigação relacionada com a previsão de sismos, até hoje não foi possível desenvolver qualquer método generalizado, que conduza à previsão da hora e do local onde ocorrerá um sismo.

Sabemos, contudo, que os sismos continuarão a perturbar a Humanidade e que ocorrerão com mais frequência em regiões onde já se verificaram no passado. E também sabemos que mesmo regiões sem historial sísmico podem ser afetadas por eventos graves, muito distanciados no tempo entre si.

Em Portugal continental os grandes sismos, embora pouco frequentes, têm afetado especialmente as regiões central e meridional do território. Alguns sismos importantes, embora ainda menos frequentes, têm ocorrido igualmente na parte norte do País. Nos Açores ocorrem regularmente sismos danificantes que têm afetado as ilhas dos grupos central e oriental. A maior parte dos sismos atrás referidos e que são sentidos pela população são caracterizados por abalos de curta duração (poucos segundos a poucas dezenas de segundos).

Alguns autores observaram com muita pertinência que nos primeiros anos deste século já morreram o equivalente a um terço das vítimas dos sismos durante o século XX. E aqui citamos diretamente estes autores “ Este número não é de todo aceitável pois um tremor de terra já não pode ser considerado apenas um desastre “natural”. De facto, a maior parte das vítimas resulta da destruição ou desmoronamento de construções com deficiente resistência antissísmica, rotura de infra-estruturas ou instalações industriais que deveriam ser resistentes aos sismos. Poderíamos dizer de forma simplificada que não são os sismos que causam vítimas mas sim o colapso das construções que são obra do homem”.

Se alguns edifícios se podem desmoronar pela ação sísmica, especialmente os de construção mais antiga, os sismos podem também provocar desprendimentos de terrenos e ainda gerar grandes ondas nos oceanos – tsunamis ou maremotos – os quais podem ter efeitos catastróficos. Em todos estes casos, o comportamento de cada pessoa é fundamental na minimização dos efeitos do sismo, pois a maior parte dos acidentes pessoais resultam da queda de objetos e de destroços.

Os acidentes pessoais são normalmente causados por:

- desmoronamento parcial dos edifícios tais como chaminés, varandas, tetos ou paredes; derrube de candeeiros, quadros, estantes, vasos ou outros móveis;
- estilhaços de vidros provenientes de janelas, espelhos ou outros objetos (este perigo é maior quando os vidros são provenientes de andares elevados de edifícios altos);
- incêndios com origem em chaminés ou canalizações de gás destruídas (este perigo pode ser agravado pela falta de água devido à destruição das canalizações ou obstrução dos acessos impedindo a deslocação dos meios de socorro);
- derrube de linhas elétricas
- ações humanas resultantes do pânico.

Por isso, durante um sismo é necessário agir com rapidez e com sangue frio.

De facto, a experiência tem demonstrado que uma atuação calma durante um sismo, muito contribui para minimizar os seus efeitos. Compreendendo algumas noções fundamentais que lhe serão fornecidas neste resumo, grande número dos acidentes pode ser evitado ou o seu impacto, menorizado. Apresentam-se aqui algumas sugestões de comportamento perante este fenómeno. Estas sugestões, compiladas a partir de informação disponibilizada em muitos serviços de proteção civil em todo o mundo, podem e devem ser usadas livremente. Divulgue-as como entender necessário. E não se esqueça: a proteção civil começa nas suas próprias ações.

Recorde-se que nenhuma comunidade está totalmente preparada e equipada para atender a estas situações excecionais. Ao preparar-se está a ajudar-se a si mesmo e a toda a comunidade. Juntos faremos a diferença...

 Antes da Ocorrência de um Sismo

As catástrofes sísmicas parecem-nos sempre um fenómeno distante. Mas essa possibilidade é bem real e pode atingir qualquer comunidade, num qualquer momento.

Apesar de sempre terem havido sismólogos a dedicar-se à investigação relacionada com a previsão de sismos, até hoje não foi possível desenvolver qualquer método generalizado, que conduza à previsão da hora e do local onde ocorrerá um sismo.

Sabemos, contudo, que os sismos continuarão a perturbar a Humanidade e que ocorrerão com mais frequência em regiões onde já se verificaram no passado. E também sabemos que mesmo regiões sem historial sísmico podem ser afetadas por eventos graves, muito distanciados no tempo entre si.

Em Portugal continental os grandes sismos, embora pouco frequentes, têm afetado especialmente as regiões central e meridional do território. Alguns sismos importantes, embora ainda menos frequentes, têm ocorrido igualmente na parte norte do País. Nos Açores ocorrem regularmente sismos danificantes que têm afetado as ilhas dos grupos central e oriental. A maior parte dos sismos atrás referidos e que são sentidos pela população são caracterizados por abalos de curta duração (poucos segundos a poucas dezenas de segundos).

Alguns autores observaram com muita pertinência que nos primeiros anos deste século já morreram o equivalente a um terço das vítimas dos sismos durante o século XX. E aqui citamos diretamente estes autores “ Este número não é de todo aceitável pois um tremor de terra já não pode ser considerado apenas um desastre “natural”. De facto, a maior parte das vítimas resulta da destruição ou desmoronamento de construções com deficiente resistência antissísmica, rotura de infra-estruturas ou instalações industriais que deveriam ser resistentes aos sismos. Poderíamos dizer de forma simplificada que não são os sismos que causam vítimas mas sim o colapso das construções que são obra do homem”.

Se alguns edifícios se podem desmoronar pela ação sísmica, especialmente os de construção mais antiga, os sismos podem também provocar desprendimentos de terrenos e ainda gerar grandes ondas nos oceanos – tsunamis ou maremotos – os quais podem ter efeitos catastróficos. Em todos estes casos, o comportamento de cada pessoa é fundamental na minimização dos efeitos do sismo, pois a maior parte dos acidentes pessoais resultam da queda de objetos e de destroços.

Os acidentes pessoais são normalmente causados por:

- desmoronamento parcial dos edifícios tais como chaminés, varandas, tetos ou paredes; derrube de candeeiros, quadros, estantes, vasos ou outros móveis;
- estilhaços de vidros provenientes de janelas, espelhos ou outros objetos (este perigo é maior quando os vidros são provenientes de andares elevados de edifícios altos);
- incêndios com origem em chaminés ou canalizações de gás destruídas (este perigo pode ser agravado pela falta de água devido à destruição das canalizações ou obstrução dos acessos impedindo a deslocação dos meios de socorro);
- derrube de linhas elétricas
- ações humanas resultantes do pânico.

Por isso, durante um sismo é necessário agir com rapidez e com sangue frio.

De facto, a experiência tem demonstrado que uma atuação calma durante um sismo, muito contribui para minimizar os seus efeitos. Compreendendo algumas noções fundamentais que lhe serão fornecidas neste resumo, grande número dos acidentes pode ser evitado ou o seu impacto, menorizado. Apresentam-se aqui algumas sugestões de comportamento perante este fenómeno. Estas sugestões, compiladas a partir de informação disponibilizada em muitos serviços de proteção civil em todo o mundo, podem e devem ser usadas livremente. Divulgue-as como entender necessário. E não se esqueça: a proteção civil começa nas suas próprias ações.

Recorde-se que nenhuma comunidade está totalmente preparada e equipada para atender a estas situações excecionais. Ao preparar-se está a ajudar-se a si mesmo e a toda a comunidade. Juntos faremos a diferença. ..

Durante a Ocorrência de um Sismo

Uma vez que nos encontramos num território onde estes eventos não são muito frequentes é difícil imaginarmos o que poderá acontecer.

Tenha em atenção que o comportamento das pessoas em situações de grande emergência é significativamente diferente do seu comportamento em situações normais.

Assim conte que, em média durante uma catástrofe, por cada 100 pessoas: 50 ficam apáticas e necessitam de ordens; 22 a 24 ficam paralisadas (não se movem e precisam ser ajudadas); 25 não entram em pânico e podem tomar decisões pelo que podem tomar iniciativas de liderança e ajudar os outros e, por fim, 1 a 3 ficam totalmente descontroladas (têm comportamentos irracionais e potencialmente perigosos para as próprias e para as que estão próximas).

Como parece lógico o comportamento a ter perante um evento sísmico depende da intensidade deste no local em causa.

Pelo mundo fora existem diferentes regras de comportamento a seguir durante o tremor e nos instantes a seguir. Essas diferenças são justificadas pelos diferentes tipos de construção, pela severidade esperada do evento, entre outros fatores. Contudo, como não parece ser fácil estabelecer comportamentos de referência universais, são aqui fornecidas informações que o podem ajudar a decidir, em cada situação, pela reação mais acertada.

O que é mais importante?

Chame a si todas as forças para que possa reagir calmamente nestas situações. Não imite comportamentos de grupo, impensadamente. Pense por si. O seu comportamento pode ajudar a salvar a sua vida e a de outros.

Se está no interior de um edifício…

… e há apenas pequenos objetos a cair proteja-se debaixo de algo forte, como uma mesa. É muito importante proteger a cabeça e pode fazê-lo enrolando os braços à volta da cabeça, ou melhor, usando uma almofada, uma manta dobrada, um livro largo, revistas ou até jornais. Nestes momentos não há muito tempo para decidir ou para procurar algo melhor pelo que a urgência consiste em proteger a cabeça de forma improvisada, mas eficaz. Mas atenção: se há móveis grandes a cair e há perigo real de desmoronamento do edifício, então é mais importante ficar ao lado de grandes objetos que não possam cair sobre si e enrole-se ao lado deles, não debaixo deles e sempre com a cabeça protegida, do modo referido. Porquê? Por um lado, porque quanto menor a área que ocupar menor a possibilidade de ser atingido e, por outro, porque quando os edifícios se desmoronam, normalmente as placas ou estrados comprimem todos os grandes objetos mas apenas até um certo limite, permitindo não raras vezes criar espaços livres mesmo ao seu lado. E isso garante, no mínimo, uma possibilidade de sobrevivência que pode e deve ser explorada.

As portas e janelas são sítios seguros?

Onde haja vidros é sempre perigoso estar. Estes partem-se com violência e com grande dispersão de detritos que são responsáveis por grandes danos pessoais. As portas também são perigosas pois o seu movimento durante o tremor podem causar grandes danos pessoais. Antigamente, nas casas de alvenaria, as portas estavam sob uma zona reforçada em relação ao resto da parede. A indicação de nos abrigarmos nesses locais está ligada a esse tipo de construção. Contudo, hoje em dia, não há reforço dessas zonas pelo que essa indicação não tem aplicação nas construções recentes.

Porque é que não se deve fugir?

Durante um sismo há imensos objetos a caírem, incluindo vidros partidos. Correr através desses detritos caídos ou em queda é a garantia de se vir a magoar. Se se encontra num local amplo com muitas pessoas (por exemplo, numa sala de espetáculos ou numa sala de aula), fugir para a saída ao mesmo tempo que muitos outros significa, muito provavelmente, atropelar ou ser atropelado. Se se puder mover um pouco prefira os cantos ao centro das divisões mas sempre perto e ao lado de objetos de maior dimensão que não possam cair sobre si. Estas indicações são para quando é difícil ir para áreas abertas. Mas se está no rés do chão de uma casa térrea e o perigo de caírem objetos como telhas é menor do que ficar em casa, então claro que deve sair. Esta decisão deve ser tomada sempre tendo em conta os prós e contras, o que pode ser difícil nessas alturas.

Porque é que não se deve usar o elevador?

É um elemento frágil. Qualquer deformação na caixa do elevador poderá bloqueá-lo. Provavelmente também poderá faltar a eletricidade parando-o algures.

Porque não deve se usar as escadas?

Não só porque muitos outros poderão estar a usá-la mas também porque são elementos frágeis, com movimentos diferentes dos do resto do edifício. As escadas podem estar mais danificadas que a generalidade do resto do edifício. Se um grupo de pessoas desce precipitadamente escadas parcialmente danificadas, o resultado pode ser muito desastroso.

Se está no exterior…

… a sua reação deve depender do ambiente onde se encontra. Se estiver num campo aberto, deve aí permanecer. Se está perto de zonas com declive deve afastar-se para zonas mais planas pois há perigo de deslizamentos de terras e rochas. Afaste-se também de corpos de água. A água pode entrar num movimento de ressonância provocado pela passagem de ondas sísmicas de longo período que atravessam o local e assim extravasar os seus limites normais. Se está perto de estruturas construidas veja se é possível afastar-se de edifícios, torres antenas, postes elétricos, candeeiros de iluminação pública, cabos de eletricidade, etc. ou de estruturas que possam desabar, como muros ou taludes. Mas se houver muitos detritos em queda é mais correto abrigar-se, como descrito, junto a uma estrutura pouco compressível.

Se for a conduzir um automóvel…

… pare no lugar mais seguro possível, de preferência numa área aberta, afastada de edifícios, muros, taludes, torres ou postes. Não pare nem vá para pontes, viadutos ou passagens subterrâneas. Se está num parque de estacionamento coberto ou similar com possibilidade real de haver desmoronamentos então é mais seguro ficar deitado enrolado junto ao automóvel. O carro não será totalmente comprimido e permitirá a existência de um espaço de proteção mesmo ao seu lado. Se permanecer na viatura e houver desmoronamento será muito difícil, se não impossível vir a sair dela.

Se estiver no litoral marítimo…

… afaste-se do mar e dirija-se para uma zona alta; lembre-se que os grandes sismos com epicentro no mar podem provocar maremotos (tsunamis), por vezes de natureza catastrófica. Afaste-se de zonas facilmente inundáveis, de praias e de margens de rios. Os estuários são zonas particularmente perigosas. Não arrisque a sua vida ao tentar levar embarcações ancoradas para o mar alto. Regresse ao litoral apenas depois das autoridades o permitirem. O fenómeno pode durar várias horas. E para os mais destemidos lembramos que os tsunamis não são ondas surfáveis. Correntes muito fortes e complexas e uma grande quantidade de detritos são extremamente letais, mesmo que não sejam de grande altura.

Se está numa embarcação perto da costa…

… dirija-se imediatamente para o largo. Estas ondas são tão mais perigosas quanto menor for a a profundidade. Considera-se segura uma profundidade mínima maior que 150 metros, idealmente 400 metros. Pode haver mais que uma onda destrutiva e bastante separadas entre si no tempo (20 a 40 minutos, excecionalmente até mais) e com tamanho relativos muito variáveis. Regresse apenas depois das autoridades marítimas o permitirem.

Depois da Ocorrência de um Sismo

Se estiver no interior do edifício:

- Se está preso ou ferido vai ter de pedir ajuda e dosear as suas forças. Tente respirar devagar. Grite quando acha que há condições para ser ouvido. Dê o tempo necessário para ouvir uma resposta aos seus pedidos. Bater de forma cadenciada um objeto numa estrutura pode salvar-lhe a vida. Se está ferido tente estancar as suas feridas pressionando-as fortemente;
- Se existem sinistrados perto de si não retire impensadamente detritos. Isso pode levar a novas quedas de detritos que podem acabar por ser perigosas para si e para quem queria ajudar. Tente estancar as suas feridas e mantenha quentes os sinistrados. Se está para além das suas possibilidades ajudar tente encontrar quem o possa fazer e explique detalhada e calmamente o que sabe;
- Não se precipite para saídas ou para escadas. Faça tudo com muito cuidado. Pese os prós e os contras das ações que tomar. Mantenha uma atitude calma;
- Caso o local tenha ficado em condições de pré-desmoronamento tente sair e ajudar os outros a sair com o maior cuidado possível;
- Faça os possíveis para desligar o gás, eletricidade e água;
- Não utilize fósforos, isqueiros ou qualquer outro instrumento de chama descoberta e não use interruptores de eletricidade sem se ter assegurado primeiro que não há e que não houve fuga de gás;
- utilize antes uma lanterna elétrica. Pequenas faíscas quase impercetíveis resultantes do uso de interruptores podem provocar a ignição do gás proveniente das canalizações danificadas. Se sentir cheiro a gás dentro de casa abra as janelas e evacue as imediações por medida de segurança.
- Avise as equipas de socorro que cheguem;
- Ajude na evacuação de sinistrados;
- Detete os focos de incêndio que se podem encontrar nas imediações e extinga-os, dentro das possibilidades, ou assinale-os aos bombeiros.

Se estiver no exterior:

- Não toque em cabos de eletricidade derrubados ou em quaisquer objetos que estejam em contacto com eles;
- Não se aproxime de corpos de água;
- Não corra, nem vagueie pelas ruas.

Em todos os casos:

- Previna-se contra réplicas sísmicas. As réplicas poderão acabar por fazer cair o que ficou em pé mas muito danificado. Não entre nas zonas mais atingidas e mantenha-se afastado de edifícios e estruturas a não ser que a sua presença seja estritamente necessária;
- Facilite a chegada de socorros e coopere com as autoridades;
- Logo que possível sintonize o rádio nas emissoras que recolhem, tratam e difundem informação relevante e oficial;
- À medida que se organizam os centros de informação oficiais, inscreva-se nas listas e partilhe informação sobre pessoas (quer daquelas que sabe o paradeiro, quer daquelas que procura);
- Tente contactar a sua pessoa de contacto (referida nas medidas a tomar antes de um sismo) e dê conta da sua situação.
No mar e no litoral continuam a ser válidos as indicações no tópico “durante” até que as autoridades informem que não há perigo

PRIMEIROS DIAS – Durante as operações de emergência

Colabore com os serviços de socorro, agentes de proteção civil e com equipas científicas no terreno.

MUITO IMPORTANTE: Não espalhe boatos de qualquer espécie. Eles geralmente propagam-se rapidamente após os desastres e podem causar sérios transtornos;

Não entre em edifícios danificados, em perigo de ruir;

Nos outros casos verifique cuidadosamente as condições de abastecimento de água, eletricidade e gás e limpe produtos tóxicos e/ou inflamáveis que tenham sido derramados.

Examine a chaminé da sua casa ao longo de toda a sua extensão verificando se existem fendas, particularmente ao nível do telhado; o exame inicial deve ser feito à distância;

Verifique se os canos de esgoto estão em bom estado. Peça ajuda a técnicos especializados se necessário;

Identifique os restantes desgastes sofridos pelo edifício e informe os bombeiros ou o serviço encarregado de centralizar as comunicações se os desgastes são suscetíveis de provocar perigo;

Se não souber avaliar peça ajuda especializada por esses mesmos canais de comunicação;

Não consuma água da rede pública pois pode não estar em condições de ser consumida;

Não circule de carro para inspecionar as destruições causadas pelo sismo a fim de não dificultar as ações de socorro, bombeiros ou ambulâncias. Os trabalhos de desaterro só devem começar quando não houver perigo de novos desmoronamentos (lembre-se das réplicas referidas acima). Para a execução dos trabalhos use um calçado resistente e proteja a cabeça com um capacete ou um objeto resistente;

Não reocupe edifícios sem autorização de autoridades competentes;

Utilize preferencialmente, caso seja possível, apenas mensagens SMS, mais fiáveis na transmissão e menos pesadas para a rede de comunicações.

Se houver ordem de evacuação da zona onde reside:

- Saia de casa imediatamente;
- Leve consigo o equipamento de emergência (ver sugestão de lista de emergência);
- Desligue água, gás e eletricidade;
- Vista-se e calce-se apropriadamente e confortavelmente;
- Tranque a sua casa;
- Se puder deixe os seus animais em local seguro ou, em opção, solte-os pois por norma eles sabem cuidar de si;
- Siga as instruções das forças de segurança e demais agentes de proteção civil;

PRIMEIRAS SEMANAS – O retomar da normalidade

- Esteja preparado para as suas próprias reações de carácter emocional e para as dos seus próximos. Estados de pânico, nervosismo, ansiedade, receio, confusão mental, entorpecimento físico, desorientação, vontade de vomitar e dores abdominais, perca de apetite, insónias, irritação à mínima coisa são reações normais desde o evento até muito depois deste.
- E as crianças? Além das reações já referidas, nas crianças mais pequenas, a enurese e a possibilidade de recomeço do uso de chucha ou similar são reações perfeitamente compreensíveis, passageiras e normais após uma catástrofe sísmica. Para voltar à situação normal pode ser muito útil exprimir os sentimentos e falar sobre eles. É muito benéfico também incentivar os seus filhos a também os exprimir através de jogos ou desenhos. Incentive-os a fazer perguntas. Leve a sério os receios das crianças, tranquilize-as e dê-lhes muita atenção, conforto e carinho. As crianças nunca fingem que estão receosas. Temem ficar sozinhas ou separar-se da família. Mesmo que seja necessário, em condições difíceis, procurar auxílio ou alojamento mantenha-as junto de si.
- Ajude no que puder na recuperação a todos os níveis da comunidade onde está envolvido. A ajuda externa que esta comunidade poderá receber nunca será a suficiente e nada será como dantes. É, pois, altura onde se podem corrigir algumas possíveis deficiências com a participação de todos. Tem sido observado, um pouco por todo o mundo, que depois do luto próprio e expectável de catástrofes as comunidades atingidas dão um salto qualitativo em muitos aspetos da sua vida..
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Nota: dado o elevado interesse público desta informação, a mesma é aqui transcrita na íntegra. Informação de elevada utilidade pública. Deus nos proteja de uma catástrofe de qualquer dimensão.


Postado por Joaquim Carlos

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