Esta Carta
está exposta na Sede da ADASCA para os dadores lerem o seu conteúdo
Quando
nos assiste uma consciência limpa, não devemos ter medo do que nos possa
acontecer. Nunca temperei a verdade com o condimento da mentira para a tornar
mais digerível” escreveu Marguerite Yourcenar, França 8 Jun 1903 // 17 Dez 1987.
(…)“Uma
civilização cada vez mais afastada do real faz cada vez mais vitimas, entre as
quais ela própria se conta.”
O
mundo está em chamas diz Marguerite Yourcenar. O fogo da ignorância, o fogo da
inveja, o fogo da agressividade, devoram-no. O produto é composto de ódio,
inveja, traição na palavra, nos actos, nas atitudes, nas amizades, nos
contractos, nos juramentos, nas maquinações, de pobreza, de injustiça, pelo
desprezo, violência, passamos a vida a não ver ou não crer ver.
Oscar
Wild escreveu em qualquer parte que o pior crime é a falta de imaginação: o ser
humano não se compadece com os males que não experimenta directamente ou que
não assiste.
Quanto
ao assunto em epígrafe, os comentários que mais se tem ouvido dos dadores, são unânimes: “a federação cometeu um crime de difamação, deve ser levada ao tribunal”.
A
famigerada carta aberta, lá vai continuar exposta, não tenho que me envergonhar
dela, e vai ser exposta no decorrer da V Convenção Nacional de Dadores de
Sangue, que se vai realizar em Aveiro no dia 24 de Outubro do ano em curso.
Postado
por Joaquim Carlos
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