2.28.2015

Fotorreportagem da Brigada do dia 28 de Fevereiro no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro

Fotorreportagem da Brigada do dia 28 de Fevereiro no Posto Fixo
Gestos simples que salvam vidas, seja o leitor também um “salvador de vidas”, pratique estes exemplos, que só enobrece quem se disponibiliza a concretizá-lo. Não devia ter preço, mas, sim reconhecimento público.


Os hospitais precisam sempre de sangue para poderem salvar vidas, e proporcionar melhor qualidade de vida aos doentes que necessitam de componentes sanguíneos. Gestos como estes deixaram de ter reconhecimento público pelo ministro da saúde. Na ganância do lucro a todo o custo foi retirada a isenção das taxas moderadoras aos dadores de sangue nos hospitais públicos.
Se dar sangue é um dever cívico de todo cidadão saudável, é ser humano, quem é desumano, afinal? O Dador paga para ser solidário.

Mãe dá apoio moral à filha solidarizaram-se com a menina Raquel Sarabando.


Mãe e filha solidarizaram-se com a menina Raquel Sarabando, ambas inscreveram-se como potenciais dadoras de medula óssea. Gesto digno de louvar.
Uma médica do CST de Coimbra manifestou-nos a vontade de mandar retirar as cadeiras do Posto Fixo da ADASCA, que são consideradas pelos dadores como confortáveis. As causas apontadas não colheram a nossa concordância. Tudo começou por uma queixa de certa enfermeira, que não simpatiza com a ergonomia das ditas cadeiras, mas, já lá estão desde Outubro de 2009.
O espaço de acolhimento aos dadores, que na opinião reúne boas condições ambientais, quer seja no inverno ou no verão, com acesso a um elevador.
Lembramos que o Mercado Municipal de Santiago dispõe de excelentes condições para estacionamento das viaturas, como ainda um Parque de Estacionamento Subterrâneo onde podem deixar as viaturas, com serventia de elevador até ao 1º. Piso. Aqui não existe o risco de multas nos carros.

Dando cumprimento ao calendário para a realização das sessões de colheitas de sangue no Posto Fixo da ADASCA, a funcionar no Mercado Municipal de Santiago, 1º. Piso, no conhecido bairro social de Santiago, divulgamos neste espaço mais umas imagens da brigada realizada no dia 28 de Fevereiro.
Decorridas as duas campanhas para a dádiva de sangue e registo de novos dadores de medula óssea, tendo a menina Raquel Sarabando como alvo (https://www.facebook.com/vamosajudararaquelsarabando?fref=ts), em abono da verdade, é justo reconhecer que não funcionaram da melhor forma.
A sessão que decorreu no dia 21 as pessoas que fizeram questão de comparecer não foram todas atendidas, a do dia 25 aconteceu exactamente o mesmo. Ao que verificámos, 35 pessoas não foram atendidas, algumas já com as etiquetas em seu poder, ou seja, aguardavam pela sua vez, para doarem sangue.
A ADASCA informou o CST de Coimbra que a previsão era de 100 pessoas, a brigada apenas trouxe lanche para apenas 50, claro que deu origem ao que deu.
A Direcção da ADASCA considera que não deve ser responsabilizada pelo sucedido naquelas duas datas, na medida em que cumpriu com a sua parte. Temos registado com algum desagrado, quando tudo decorre bem, todos batem palmas, quando surgem problemas o CST de Coimbra procura empurrar as culpas para a ADASCA, sabendo que estamos impedidos de nos envolvermos nas suas tarefas. Porque será? A incompetência alinhada com a irresponsabilidade pelos actos praticados, motivam um profundo sentimento de revolta, e agravam ainda mais a desmotivação.

Os resultados obtidos na sessão do dia 28 foram os seguintes:
- Total de presenças: 36
- Dadores aprovados: 32
- Suspensões: 3
- Eliminados: 1
- CEDACE vs medula óssea: 15, apenas.
Registamos menos 9 presenças comparativamente com a brigada realizada na mesma data no ano transacto.
No dia 4 de Março vai decorrer mais uma brigada a “favor” da Raquel Sarabando. Considerando o seu horário (das 16:00 horas às 20:00 horas), contamos registar uma boa adesão de presenças.
Uma palavra às pessoas que não foram atendidas nas datas referidas acima: a ADASCA fez o que lhe competia, o CST de Coimbra desvalorizou a nossa informação. Estamos perante reflexos do que se passa na área da saúde. O que mais nos incomoda são os apelos públicos para que as pessoas cumpram com o seu dever cívico, ou seja, doarem sangue. Depois são surpreendidas com acontecimentos que em nada dignifica a imagem do IPST.
Estamos a assistir calmamente ao desmantelamento do ISPT. Lamento ter que fazer esta afirmação, mas, o tempo vai encarregar-se de a confirmar. Alguns passos já foram dados. Vamos aguardar pelos resultados das próximas eleições, nomeadamente pelos futuros responsáveis do ministério da saúde. O IPST é muito apetecido por alguns interesses empresariais de natureza privada, mas, credores do ministério da saúde.
O ministério da saúde lentamente, transformou-se num ministério da indústria e do comércio, fazendo da saúde um autêntico negócio de milhões, basta ler-se os milhões de euros que os hospitais públicos e privados devem ao IPST por fornecimento de componentes sanguíneos. Inacreditável. Aos dadores de sangue foi-lhes retirado o único incentivo que havia para a dádiva: a isenção de taxas moderadoras nos hospitais públicos. O que beneficiou o ministério da saúde com esta medida economicista? Uns míseros euros, considerando que os dadores deixaram de comparecer nos locais de colheitas.
Esta medida legislativa só podia ter saído da cabecinha dum ministro especialista em finanças.

Enfim, temos os políticos que merecemos? Tudo indica que sim. Se esta temática não fosse tão delicada, a minha introdução seria diferente, descarregava para aqui o que me vai no pensamento. Em todo o caso, deixem de tratar os dadores como parvos, ignorantes e interesseiros, porque nós estamos atentos ao evoluir dos acontecimentos.

Apesar de tudo, milhares de doentes dependem todos os dias do nosso gesto solidário, essa a razão principal que me condiciona a escrever o que penso.

ONDE POSSO DOAR SANGUE EM AVEIRO NO ANO DE 2015?
Quem quiser tem as Coordenadas GPS: N 40.62659,W -8.65133


Nota: o mapa de Brigadas para todo o ano pode ser solicitado através deste e-mail: geral@adasca.pt.

Postado por Joaquim Carlos, Fundador/Presidente da Direcção da ADASCA



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