5.11.2014

Fotorreportagem da Colheita de Sangue Dia 11 de Maio em Cacia (1ª. Fase)

 Fotorreportagem da Colheita de Sangue Dia 11 de Maio em Cacia (1ª. Fase)
















Caros/as Colegas Dadores/as!

Como é habitual da parte da ADASCA, vimos dar conhecimento dos resultados obtidos com a Colheita de Sangue ocorrida no dia 11 de Maio no Agrupamento de Escolas de Cacia.

Assim:
- Total de inscritos: 37
- Aprovados: 32
- Suspensos: 4
- Eliminados: 1
- CEDACE: 1.

Comentários: estes resultados causam-nos alguma perplexidade, pois ficou a menos 11 inscritos do que a brigada no dia 12 de Maio do ano transacto. Será que é o reflexo da alteração do local onde devia decorrer a Colheita de Sangue, como inicialmente estava previsto, para o salão da Junta de Freguesia, ou dos nomes das escolas? É uma hipótese a aceitar.

Como ninguém é obrigado a doar sangue, devemos compreender as razões que levam as pessoas a ficar indiferentes a este dever cívico. O Posto Fixo da ADASCA reúne boas condições de acolhimento para os dadores doarem sangue.

Temos vindo a assistir com profunda preocupação desde o ano 2012, a uma quebra gradual de adesão à dádiva de sangue. As causas são diversas, sendo que a principal, está relacionada com a retirada da isenção das taxas moderadoras aos dadores de sangue nos Hospitais. Os alertas que temos lançado não têm produzido efeitos práticos da parte da tutela. Seguidamente somos confrontados com apelos públicos, e contactando via telefone os dadores, procedimento que podia ser evitado. Onde está a poupança?

De acordo com as informações dos colegas (sócios da ADASCA), outras causas podem eventualmente estar relacionadas com as despesas nas deslocações, como ainda a dificuldade em ausentar-se do local de trabalho, pois temos conhecimento que existe ainda alguns empresários pouco sensíveis a esta área de solidariedade. Lamentamos, na medida em que o sangue é necessário todos os dias, e qualquer um cidadão pode ver-se numa situação em que seja necessário recorrer a transfusão… quiçá, um dos que impede os outros de serem solidários…

Os dadores de sangue ainda não são dispensáveis ao Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente aos Serviços de ImunoHemoterapia, embora nem sempre sejamos respeitados como devíamos. Estamos perante um grande défice de respeito. O sentimento da marginalização é doloroso. Caros senhores, somos ou não necessários, se a resposta é sim, respeitem-nos.

Na nossa opinião, as brigadas de colheitas às 4ª.s feiras deviam registar maior adesão, porque decorre num horário em que facilita a ausência dos locais de trabalho, verificamos com alguma tristeza que isso não tem acontecido. Resta-nos a esperança de que este ano o cenário se altere.

As associações de dadores de sangue a nível nacional, tudo têm feito para que a isenção das taxas moderadoras nos hospitais, na qualidade de incentivo/motivação seja reposta, num gesto de reconhecimento público pela dádiva benévola de sangue, que jamais poderá ser vista como uma troca monetária ou outra qualquer, pois só os mal-intencionados assim poderão argumentar.

Presentemente e com a adesão dos colegas que vão receber a presenta mensagem, a ADASCA representa cerca de 3443 dadores de sangue associados conforme os Estatutos, num espaço de 7 anos 4 mês de existência, sendo assim a associação do género da zona centro que mais cresceu, de acordo com a informação do Centro Regional de Sangue de Coimbra.

Os resultados podiam ser mais elevados se certos funcionários com responsabilidades administrativas do Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra não tivessem praticado durante anos algumas patifarias. Sobre este assunto e outros já foram divulgados na revista Tribuna da ADASCA, e vão ser tornados públicos.

O nosso sincero agradecimento a todos quantos compareceram nesta sessão de colheitas de sangue, na certeza que o fizeram acima de tudo a pensar nos doentes que necessitam do nosso gesto solidário, muitas das vezes com sacrifício nas deslocações. Melhor do que ninguém, nós compreendemos esse esforço, mas, há quem não o compreenda nem o valorize, esse alguém que não nos respeita, marginaliza-nos, é conhecido por Paulo Macedo e assume-se como ministro da saúde (?), para não falar de outros com menos revelo, incluindo os deputados que sustentam o governo.

As nossas desculpas pelo atraso que se registou no atendimento aos dadores pela parte da Brigada do CST de Coimbra, pois trata-se de situações que nos ultrapassam de todo. Ficamos com a percepção que tudo parou e o tempo de espera prolonga-se para além do que pode ser aceitável. Sinto que devo colocar uma observação: é o IPST que depende de nós, ou nós dadores dependemos do IPST? Esta reincidência acontece no Posto Fixo da ADASCA, além de terem reduzido em meia – hora o tempo de atendimento aos dadores de sangue.

Um agradecimento muito especial à Direcção do Agrupamento de Escolas de Cacia, como ainda pelo funcionamento do Bar para bem servir não só os dadores, mas, também os dadores que compareceram. BEM-HAJA A TODOS.

Como sempre ao dispor sou,

Amem a liberdade, sejam felizes.
Joaquim Carlos
Presidente da Direcção da ADASCA

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